Em alguns dias Brasília estará cheia de pastores. Milhares deles irão prestigiar a posse do vagabundo eleito com base numa campanha de Fake News legitimada pela Fake Justice distribuída pelo TSE e pelo STF.
As pequenas igrejas e grandes negócios evangélicos que assaltaram o poder são verdadeiras usinas de crimes que vão desde estupro, estelionato, lesão corporal, apropriação indébita, tráfico de drogas, recebimento de propina, evasão de divisas, racismo, incitação aos linchamentos, roubo e até homicídio.
Citei apenas alguns casos, mas muitos outros poderiam ser mencionados. A internet também está cheia de vídeos de cultos evangélicos grotescos. Não vou citá-los aqui para não ofender a sensibilidade dos brasileiros e/ou desrespeitar a liberdade de consciência e de crença.
Um cidadão honesto raramente deixa de aplaudir a posse do presidente do seu país. Exceto os pastores criminosos e seus amigos juízes, ninguém poderá fazer isso no caso do Brasil. Portanto, o melhor a fazer no dia da posse é ficar bem longe daquele antro criminoso em que se transformou o Planalto Central.
Bolsonaro exigiu que mísseis antiaéreos sejam posicionados para protege-lo durante a posse. Se pudéssemos ser otimistas, diríamos que não existe nenhuma arma no mundo capaz de salvar o clã mafioso-evangélico do QUEIROZ. Num Estado de Direito, esse míssil teria poder de fogo suficiente para derrubar o presidente, a primeira dama e seus filhos a 1,2 milhões de reais de distância.
Qual nada... após o golpe “com o Supremo com tudo” o MP e a Judiciário se transformaram em organizações criminosas que visam garantir salários acima do teto e penduricalhos para os seus membros. Não há esperança na política, não há esperança na justiça, não há esperança nas eleições. Não há esperança.
O Ministro das Relações Extraterrestres do novo governo disse que deus foi libertado. A julgar pelo currículo (ou melhor, pelos antecedentes criminais) dos pastores convidados para a posse de Bolsonaro seríamos mais felizes se deus continuasse preso ou se ele não tivesse renascido após a morte de Friedrich Wilhelm Nietzsche.
O teólogo Leonardo Boff disse que Ernesto Araújo é um imbecil. Discordo. De fato, o Ministro das Relações Extraterrestres de Jair Bolsonaro não consegue nem mesmo ser um imbecil (do grego "idiótes", pessoa incapaz de pensar nos outros). Desde que foi nomeado, Araujo pensa o tempo todo como agradar os picaretas da Embaixada dos EUA e do Depto. de Estado norte-americano. Portando, ele é um traidor nato.
No contexto em que estamos vivendo a exploração da credulidade popular não é uma exceção criminosa. Ela é um projeto midiático-político-judiciário-religioso-financeiro. Muitos irão morrer porque a esperança já foi assinada. Muitos mais irão matar para defender Bolsonaro e sua horda de nazistas e pastores vagabundos.
A farra dos pastores será grande. A roubalheira deles será maior. Procuradores e juízes legitimarão qualquer coisa para continuar furando o teto e recebendo penduricalhos. E enquanto o país naufraga no abismo, os generais do Exército poderão desfrutar suas novas regalias.
Em razão de tudo aqui exposto, informo aos interessados que não irei a Brasília nos próximos 4 anos. De fato, se depender exclusivamente de mim não sujarei as solas dos meus sapatos na capital brasileira por uns 40 anos.
Obs: No detalhe o fragmento de cena do mangá Uraturou.
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