Leandro Fortes
Deltan Dallagnol, a três dias das eleições de 2018, rosava as bochechas, agoniado. Queria por que queria, sem provas mas, provavelmente, com o Supremo, com tudo, pegar o galego Jaques Wagner.
Para tal, o procurador pretendia usar a Polícia Federal em uma busca e apreensão. A ideia era, portanto, usar o aparelho repressivo do Estado para constranger e prejudicar o senador eleito pelo PT, ex-governador da Bahia, e atingir a então candidatura de Fernando Haddad.
Dallagnol, um rato religioso transformado em gigante pela mídia antipetista, chegara, então, a seu ápice de megalomaníaco: como diz, no trecho vazado pelo The Intercept Brasil, pretendia humilhar Wagner não por necessário e justo, mas por ser "simbólico".
Não conseguiu, mas seguiu sendo o serviçal do samurai Sérgio Moro nessa lambança revelada, pouco a pouco, pelo site comandado por Glenn Greenwald.
Moro arranjava testemunhas contra Lula, o réu que iria julgar, mais adiante.
Dallagnol usava o aparato judicial para perseguir petistas, às vésperas de um pleito que iria eleger, graças às essas ações, um demente fascista - que iria se tornar chefe de Moro.
A Operação Lava Jato tem que ser anulada imediatamente e essa gente levada às barras da Justiça que ousaram degradar.
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