Moisés Mendes
A Folha traz mesmo uma grande reportagem, a partir dos vazamentos, sobre a forma de atuação da Lava-Jato para obter a delação que os procuradores buscavam.
O jornal junta as mensagens trocadas entre os procuradores e escreve cheio de dedos e cuidados para que o leitor conclua o óbvio. O empreiteiro Léo Pinheiro, o delator de Lula no caso do triplex, só recebeu benefícios depois de ser empurrado quase à força para a deduragem contra o ex-presidente.
Vai ficando cada vez mais evidente que a Lava-Jato foi uma masmorra medieval mantida em Curitiba para obter delações. Com a conivência do Judiciário e dos ditos liberais brasileiros.
A operação comandada por Sergio Moro dependia de delações para incriminar Lula. Não há investigação nem provas.
Os métodos de Deltan Dallagnol, sob as ordens de Sergio Moro, passam a ser referência para o Ministério Público.
A Lava-Jato serviu pelo menos para mostrar o tamanho das nossas covardias.
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