Moisés Mendes
Uma manhã para ser comemorada. O Intercept e os sites, blogs e todas as formas de jornalismo dito alternativo provocaram uma reação histórica do jornalismo brasileiro.
A Folha entrou para valer no escândalo Moro-Dallagnol. A reportagem de hoje, com as articulações entre os dois, para que enfrentassem de forma organizada as reações de políticos e do Supremo já em 2016, pouco antes do golpe, é a pá de cal nos conluios da Lava-Jato.
Existia mesmo a bala de prata do Intercept. A bala de prata é mais do que a confirmação de que Dallagnol era subalterno de Moro. É a manchete da Folha anunciando: nós não vamos ficar de fora do grande momento do jornalismo.
Agora, não há como contestar. Moro era de fato o chefe de tudo. O procurador do powerpoint era apenas seu instrumentador, seu auxiliar, seu subalterno de luxo.
E Moro e Dallagnol estão agora, nesse momento, nos Estados Unidos, articulando alguma forma de reação.
Fica cada vez mais claro a intenção do projeto de Dallagnol de montar a megafundação com R$ 2,5 bilhões da Petrobras, com o apoio do juiz da Lava-Jato.
Lembrem-se de novo: Moro e Dallagnol estão hoje nos Estados Unidos.
No meio do furacão, Moro e Dallagnol viajaram para os Estados Unidos.
Será que estão atrás do hacker russo?
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