Este é o conto de dois monstros autoritários que se elegeram em dois países gigantescos com discursos baseados em mentiras disseminadas pelas redes sociais apelando para os mais profundos ressentimentos da parcela da população mais racista, machista, homofóbica e xenófoba.
Havia uma hierarquia entre esses dois monstros. O monstro laranja da grande federação paranaense ao Norte era o ídolo do monstro diarreico da pequena federação paranaense ao Sul, que o imitava em tudo, baixava a cabeça pra ele em tudo, chuparia seu dedão do pé diante das câmeras da CNN se o outro lhe ordenasse.
Daí que ambos os monstros foram surpreendidos por uma pandemia. O monstro do Sul imitou em tudo o monstro do Norte: negou a gravidade, negou a ciência, negou a lógica, negou a razão, mas aceitou o canto da sereia da cloroquina.
E eis que surge a fada boa da ciência com a vacina.
Para surpresa de muitos, o monstro do Norte reagiu com o mínimo de maturidade que seria de se esperar de qualquer monstro em sua posição, e acaba de anunciar que as primeiras vacinas estarão disponíveis em 24 horas.
O monstro do Sul segue de birra com a vacina, briga com governadores, com ex-ministro, com jornalista e insiste em gastar 250 mi com remédio que não só não funciona, pode matar.
O monstro do Sul é mais teimoso em sua estultice que o monstro do Norte. É mais idiota, mais cruel, mais assassino até mesmo que o monstro do Norte.
Moral da História: o velho imundo do Sul que faz piada sobre sexo com crianças de seis anos de idade não tem qualquer competição, é ele a criatura mais desprezível e desprezada da face das Terras plana e redonda.
É um bolor. Uma unha inflamada. Um ovo podre disputado por ratos no esgoto. Um vazamento de necrochorume do valão de desova das milícias. Mais desprezível que ele, só quem o apóia.
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