Com a arrogância e desvario próprios da espécie, os bacharéis concursados da Procuradoria da República em Goiás interpelaram por oficio a Sociedade Brasileira de Infectologia sobre porque não recomendava cloroqina e azitromicina no tratamento de doentes de Covid19.
A entidade médica fingiu que não notou o absurdo da interpelação – a tentativa de subordinar à Justiça decisão pertinente a leis da natureza – e respondeu educadamente.
Poderia tê-lo feito em termos mais incisivos. Esses demedidos politiqueiros estão precisando que alguém lhes dê um chega-prá-lá.
Cloroquina – hidrocloroquina – é medicamento considerado eficaz contra malária e azitromicina, um anti-helmíntico. Malária e infestação por vermes são males endêmicos no interior do Brasil e isso explica a difusão de seu uso – talvez a presença difundida nas farmácias militares.
Ambos são ineficazes no tratamento de doentes do covid19, como comprovam estudos clínicos realizados – no Brasil, este ano, por um consórcio de 50 hospitais e centros médicos de referência.
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