terça-feira, 22 de dezembro de 2020

Sociedade Brasileira de Infectologia responde aos fanáticos iletrados do MPF com muito mais respeito do que eles merecem

Sociopata ridículo e perigoso.

Nilson Lage

Com a arrogância e desvario próprios da espécie, os bacharéis concursados da Procuradoria da República em Goiás interpelaram por oficio a Sociedade Brasileira de Infectologia sobre porque não recomendava cloroqina e azitromicina no tratamento de doentes de Covid19.

A entidade médica fingiu que não notou o absurdo da interpelação – a tentativa de subordinar à Justiça decisão pertinente a leis da natureza – e respondeu educadamente.

Poderia tê-lo feito em termos mais incisivos. Esses demedidos politiqueiros estão precisando que alguém lhes dê um chega-prá-lá.

Cloroquina – hidrocloroquina – é medicamento considerado eficaz contra malária e azitromicina, um anti-helmíntico. Malária e infestação por vermes são males endêmicos no interior do Brasil e isso explica a difusão de seu uso – talvez a presença difundida nas farmácias militares.

Ambos são ineficazes no tratamento de doentes do covid19, como comprovam estudos clínicos realizados – no Brasil, este ano, por um consórcio de 50 hospitais e centros médicos de referência.

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