Fernando HortaUma quadrilha fortemente armada invadiu a cidade de Criciúma, em Santa Catarina, para uma ação coordenada de roubo a bancos. Houve confronto entre policiais e criminosos. #PrimeiroJornal #BandJornalismo pic.twitter.com/0IC97AWi8o
— Band Jornalismo (@BandJornalismo) December 1, 2020
Sobre o incidente em Criciúma, fiz uma postagem relacionando com os grupos fascistas da região e gente zarolha veio tirar sarro. Então vamos falar sério
A polícia acredita que cerca de 30 pessoas participaram da ação que durou 1 hora e 45 minutos. Isso nos diz que são pessoas próximas, que convivem juntas e pensam da mesma forma.
Isso porque as teorias de tomada de decisão mostram a dificuldade de os sujeitos acreditarem e confiarem nas atitudes dos outros em grandes números. Grupos de 2 ou 3 são ok. Grupo de 30 é extremamente complicado sem ligações muito mais próximas do que o intuito de roubar.
Quem roubou não quis simplesmente roubar. Há o interesse pedagógico na cidade. Criar o medo. Assaltantes de banco não querem ser vistos atirando, não querem causar explosões, não querem colocar fogo em nada nem colocar gente de refém no chão. Aliás o intuito é roubar e sair.
Uma ação espalhafatosa de uma hora e 45 min com fogos, explosivos, reféns pelas ruas e diversas vezes saindo do carro para dar tiros é uma ação para causar medo e dar um "recado" para a população.
A polícia não sabe o quanto foi roubado mas foram encontrados 300 mil nos carros e mais 810 mil nas ruas. Imaginemos que levaram 10 vezes mais do que isso. Este dinheiro não pode ser gasto dentro do período de um ano sob pena de ser detectado.
Assim, estamos tratando com um grupo que se conhece, convive junto e confia uns nos outros de 30 pessoas, com interesse de colocar medo além de simplesmente roubar e que saiba que só vai usar o fruto do roubo dentro de um ano ou mais.
Além disso, fortemente armado, com treinamento e conhecimento no uso até de bazucas, carros de luxo para fuga e creio que as placas são todas falsas.
Não eram, assim, simples assaltantes de banco. Queriam passar um recado. Não eram uma quadrilha, confiam e convivem uns com os outros a ponto de confiarem numa ação monumental destas. Tinham conhecimento e treinamento policial ou militar.
Então juntem as peças.
Este tipo de ação é comum na história. IRA, ETA e etc. Levantar fundos para causas políticas é bastante comum. Meu palpite é que tais ações midiáticas vão aumentar em número e intensidade de agora até a eleição.
E quem tem ligação com grupos paramilitares, na região sul, com interesse de gerar terror na região e com acesso a armamentos, treinamento e destemor (foram 1 hora e 45 de ação) com um enorme grau de confiança entre 30 pessoas?
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