domingo, 16 de dezembro de 2018

A mistura entre religião, fundamentalismo, puritanismo, ignorância e política sempre termina mal.

Ricardo Costa de Oliveira

Esta mistura entre religião, fundamentalismo, puritanismo, ignorância e política sempre termina mal. Quem viveu os anos 70 lembra da tragédia do tal pastor Jim Jones, outro charlatão desses por aí, que enganava uma comunidade inteira, abusava sexualmente, cobrava dízimos dos mais pobres e manipulava um bando de ingênuos, inclusive comandando o suicídio coletivo de seus seguidores na Guiana. O enredo é sempre o mesmo e só muda o nome do chefe do culto religioso, o endereço e o t(l)empo. Quando este tipo de gente consegue reunir muitos seguidores iludidos, influenciar politicamente as eleições, até formar ministérios, os perigos ficam muito claros. Este tipo de sectarismo sempre nos ameaçou, desde os primórdios com os Almorávidas e Almoádas na Península Ibérica, que queriam impor sua visão fundamentalista, puritânica, sectária e cultural de religião, no caso islâmica, mas não diferente dessas seitas protestantes que abundam por aí. Querem proibir a arte, a música, os livros, o pensamento crítico, a ciência, os comportamentos modernos e como sempre serão derrotados mais cedo ou mais tarde.

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