A situação no Brasil, em resumo, hoje, é a seguinte: Marielle presente, Queiroz ausente.
E o Trump, que só faltou perguntar para a rainha se é verdade o que dizem do pipi dos ingleses?
Pelo menos o Bolsonaro desistiu de saber o que é “golden shower” depois que as ofertas de aulas práticas passaram do limite, e ele continuou não entendendo.
Bolsonaro ligou para cumprimentar Trump assim que soube que o presidente americano, em visita oficial à Inglaterra, tinha se ajoelhado diante do cachorro da rainha e feito cafuné na sua cabeça. Pediu para Trump mantê-lo informado sobre tudo que fazia em visitas oficiais, para estreitar os laços entre seus países. Trump pediu para Bolsonaro mantê-lo informado sobre a situação no seu país, a Bolívia, ou era a Guatemala? Bolsonaro disse que, qualquer que fosse o nome do país, a inspiração seria a mesma.
Estaria havendo uma luta pelo poder no âmago do governo entre a linha militar, reconhecida pelos ternos amassados, e os chamados ideólogos, uma briga que Bolsonaro se recusa a aceitar até descobrir o que quer dizer “âmago”.
Os ideólogos leem Olavo de Carvalho no original e, triste ironia, os militares pregam uma linha menos dura, juram que nunca defenderam tortura ou intervenção militar na política e até simpatizam com o regime da Costa Rica, onde, como se sabe, não existe exército. Os ideólogos pregam um conservadorismo moderno e reúnem-se em conchavos, geralmente nos Estados Unidos, onde discutem as bases intelectuais do conservadorismo moderno e frequentemente sacrificam animais em rituais sangrentos, quando comem morcegos e lesmas. Bolsonaro ainda não decidiu que linha seguir até saber ao certo o significado de “conchavo”.
Quanto à esquerda, sua única tática consiste em apoiar o Maia para chatear os Bolsonaros, uma tática perigosa, como bem sabe quem irrita a família.
E a situação no Brasil continua a mesma, Marielle presente, Queiroz ausente.
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