Patético
A desculpa de hoje, 14/6, do ex-juiz Sérgio Moro, pego em flagrante delito com sua atuação ilegal e imoral como juiz, é patética.
Diz sua excelência (sic):
“Nós lá na 13ª Vara Federal, pela notoriedade das investigações, nós recebíamos várias dessas por dia. Eu recebi aquela informação e, aí assim, vamos dizer, foi até um descuido meu, apenas passei pelo aplicativo. Mas não tem nenhuma anormalidade nisso. Não havia nem ação penal em curso”.
Como não somos imbecis, sabemos que mesmo se for verdade que a ação penal ainda não estava em curso, o simples fato dele, juiz, ter participado em qualquer momento, mesmo no passado, do futuro processo em favor de uma das partes o impediria de assumir a causa. Mas, no caso, as ações dele em favor da acusação foram muitas, antes e ao longo de todo o processo contra o ex-presidente Lula.
Segundo o Art. 144, CPC/2015, o juiz é impedido de atuar nos seguintes processos (de jurisdição contenciosa ou voluntária):
I – em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como membro do Ministério Público ou prestou depoimento como testemunha.
Moro é meio ignorante, é verdade. Mas leitura é uma ferramenta que ele domina.
O caso do atual ministro está evoluindo do crime ao patético. Como usual em casos que uma celebridade fabricada, mas medíocre e incompetente, se enforca com a própria corda que teceu.
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