Por volta de 2006, fui convidado a falar na AGU. No fim da palestra me apresentaram o ministro Toffoli. Faziam um trabalho bom de inclusão de crianças em condições difíceis. Mesmo assim, estranhei um video de uma ação deles em cooperação com alguém em Cubatão (SP), que incluía a formação de adolescentes uniformizados marchando em pelotões. Não achei educativo.
Foi a única vez que o vi.
Mas me surpreende que neste momento, em que sai uma norma inconstitucional do governo por dia (praticamente), o presidente do STF esteja fazendo pacto com o presidente em vez de defender a Constituição.
Hoje, o deboche de um sucessor meu, falando em tom de piada do Museu Nacional, patrimônio destruído pelas chamas. (Nem interessa se ele tem razão. A Leilane Neubarth, sem coragem de dar nome aos boys, o desmentiu na GNews mais tarde. Contou que o corte de 12 milhões, atribuído pelo ministro à bancada do Rio, foi determinado por Paulo Guedes).
Ou a proibição de protestos por parte de professores, alunos e funcionários.
Ou a proibição de universidades federais terem seus sites.
E Toffoli, não diz nada? Apenas adia o julgamento do processo sobre homofobia, que já tem votos suficientes para proclamar a criminalização desse preconceito desprezível?
Se nesta hora difícil o STF não defender a Constituição, para que ele serve?
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