Alguns pensavam que o primeiro grave escândalo de corrupção da família Bolsonaro aconteceria em seis meses, outros depois do primeiro ano, todavia a fragilidade da "famiglia" é tão grande que o escândalo do motorista, seus familiares, a primeira-dama e o COAF já desmascaram a corrupção antes mesmo de assumirem a presidência.
Se antes quem votou no cujo era apenas um indivíduo disfuncional, ignorante, reacionário e parvo, agora a comprovação de crime, plenamente documentado, registrado e comprovado com cheques, movimentações financeiras e esquemas de quadrilha legislativa, a tal "bala de prata" que nunca foi encontrada depois de anos de incessantes buscas contra Lula e Dilma, depois de décadas de lawfare, tudo agrega e indica a qualidade de "banditismo comprovado e certificado pelo COAF".
Certamente as instituições do sistema judicial brasileiro sempre protegem e blindam seus apaniguados em função do pedigree, da genealogia familiar, dos interesses das cumplicidades em comum, o que é prática no mundo da corrupção política brasileira em que "homens bons", ou seus sócios e protegidos jamais são processados ou presos, mas quebrou-se a última fronteira da ilusão do "mito da extrema direita incorruptível", com fartas evidências e documentações comprobatórias de irregularidades e crimes. A noiva vai entrar completamente esfarrapada e aviltada na cerimônia de casamento e o lema hidrófobo do "bandido bom é bandido morto" é o espelho da realidade para um governo que já nasce politicamente e eticamente natimorto.
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