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quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Estadão descobre, finalmente, que Bolsonaro não tem condições de exercer o cargo de presidente


Bolsonaro em Davos
O Estado de S.Paulo
O cancelamento de entrevista em Davos comprovou as más condições de Jair Bolsonaro para o exercício de uma função física e psicologicamente exigente como a que acaba de assumir
Num vexame sem precedente, o presidente Jair Bolsonaro evitou a imprensa em Davos, cancelando uma entrevista e deixando jornalistas e cinegrafistas brasileiros e estrangeiros à sua espera numa sala do Fórum Econômico Mundial. Quinze minutos antes do evento, marcado para as 16 horas, plaquinhas com os nomes do presidente e dos ministros Paulo Guedes, Sergio Moro e Ernesto Araújo estavam sobre a mesa destinada aos entrevistados. Pouco antes das 16 horas já se sabia da desistência de Bolsonaro. Jornalistas de plantão no hotel do presidente passaram aos colegas a confirmação do cancelamento e a explicação: Bolsonaro havia desistido de aparecer por causa da “abordagem antiprofissional da imprensa”. A justificativa foi dada, no hotel, por um assessor presidencial. Às 16h15, o Fórum cancelou oficialmente o encontro.

Logo correu entre os jornalistas credenciados em Davos outra explicação para a inusitada atitude de Jair Bolsonaro: a entrevista foi cancelada porque o novo presidente brasileiro é incapaz de se comportar como um chefe de governo, ou, em termos mais simples, como uma figura pública preparada para exercer esse papel.

Bolsonaro, a menos que surja outra interpretação plausível para sua atitude, foi incapaz de aguentar a tensão em seu primeiro teste internacional. 

sábado, 19 de janeiro de 2019

Em apenas duas semanas, Mito começa a virar Palmito


Bolsonaro já começa a perder força nas redes sociais 
Se a sangria não for estancada rapidamente, Bolsonaro pode viver um início de governo parecido com o de Dilma em 2015, o que o colocará numa posição muito difícil pelo tanto de expectativa que criou

As redes políticas viveram um dia agitado ontem. Logo cedo o presidente capitão cuidou de tentar pautá-las divulgando uma lista das empresas e dos países que mais receberam empréstimos do BNDES nos governos Lula e Dilma como se fosse informação nova.

A lista apresentada já estava à disposição do respeitado público desde 2017. Depois veio uma nova delação de Palocci, agora com motoristas e dinheiro vivo. E via Jornal Nacional mais lenha na fogueira do caso Queiroz e família Bolsonaro, com depósitos no total de R$ 96 mil em um mês na conta do filho senador.

Além disso, teve a polêmica entre os deputados do PSL que foram à China e o guru da ultradireita, o astrólogo Olavo de Carvalho. Aliás, essa pinimba promete, porque o nível da lama só tende a subir.

E o que se pode tirar de tudo isso? Qual foi o resultado de tantas pautas disputadas a tapa por militantes do bolsonarismo e os que lhe fazem oposição?

O resultado é que em menos de um mês de governo as redes militantes do presidente capitão parecem estar em crise e perdendo aderência orgânica.

Ontem, em nenhum momento o assunto BNDES se tornou relevante, mesmo com todo o esforço da própria família. E na disputa do vazamento de Palocci e dos depósitos na conta de Flavinho, o segundo tema mobilizou muito mais gente.

Bolsonaro e sua turma parecem ter perdido boa parte da força de agendamento do debate. Agora estão tendo que correr atrás da pauta. E estão batendo cabeça e se dividindo em vários grupos distintos. Inclusive, porque uma parte dos ativistas digitais da nova extrema direita e das subcelebridades bolsonaristas não quer se sujar com o caso Queiroz.

Em comunicação, essa disputa de agendamento é conhecida como "agenda setting". E desde sempre se sabe que na esfera pública do debate político quem fica refém do agendamento alheio passa a ter pouca margem de manobra.

É muito cedo para Bolsonaro estar perdendo força neste ringue, em especial nas redes sociais, que foram propulsoras de sua vitória.

Isso não significa que a partir de agora ele só vai descer ladeira abaixo ou que não possa reposicionar seu grupo. Mas o cristal trincou.

Ao solicitar ao STF foro privilegiado num dia e ser acusado em pleno Jornal Nacional no dia seguinte de ter recebido 96 depósitos em um mês, Flávio Bolsonaro se torna altamente tóxico para o grupo. E para todo o discurso que levou o capitão presidente à vitória.

O que acontecerá com Sérgio Moro se continuar a fazer cara de pastel quando lhe perguntarem do assunto? E Onyx Lorenzoni vai convencer quem quando falar de combate à corrupção? E aquele tiozão que colocou a camisa do mito, o que vai dizer na reunião de família quando alguém tirar da cartola a palavra mágica Queiroz? Vai fazer como o Roger Moreira e dizer que o problema não é a corrupção, mas o comunismo?

Essa perda do discurso central por parte da militância do presidente capitão tende a deixar as coisas cada vez mais difíceis. Desde anteontem já havia sinais de crise nas redes governistas. Ontem, esses sinais ficaram muito mais fortes. Se a sangria não for estancada rapidamente, Bolsonaro pode viver um início de governo parecido com o de Dilma em 2015, o que o colocará numa posição muito difícil pelo tanto de expectativa que criou.

Como se sabe as ondas vem e vão e hoje a família deve estar bem preocupada com os resultados de monitoramento de redes que devem ter recebido. O mito pode estar começando a virar de fato palmito.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Gabinete de Bolsonaro atestou frequência de filha de Queiroz que era personal trainer no RJ

Bundalelê no Einstein

Por Congresso Em Foco 

O gabinete de Jair Bolsonaro (PSL) na Câmara dos Deputados atestou, durante quase dois anos, que a ex-assessora parlamentar Nathália Queiroz, filha de Fabrício Queiroz, cumpria 40 horas semanais durante o período em que trabalhou para o então deputado federal.

A confirmação foi obtida pela rádio CBN por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI). No fim do ano passado, diversas reportagens mostraram que Nathália, na época em que era lotada no gabinete de Bolsonaro em Brasília, atuava como personal trainer no Rio de Janeiro em horário comercial. Nathália apagou sua conta no Instagram, onde registrava fotos e vídeos com seus alunos - entre eles atrizes famosas - em praias e academias.

De acordo com os registros da Câmara obtidos pela CBN, ela não teve nenhuma falta sem justificativa e não tirou nenhuma licença durante os quase dois anos em que trabalhou no gabinete de Bolsonaro. As presenças foram atestadas mensalmente pelo gabinete do então deputado.

A lei determina que ela deveria cumprir 40 horas por semana, equivalente a oito horas diárias de segunda a sexta. Ela não precisaria cumprir a carga horária em Brasília, mas deveria trabalhar com atividades ligadas ao mandato de Bolsonaro como deputado.

As presenças precisam ser confirmadas pelo parlamentar, mas a função pode ser atribuída a outro funcionário. No ano passado, quando foi questionado sobre a frequência de Nathalia, Bolsonaro disse que a pergunta deveria ser feita ao chefe de gabinete.

Caso Queiroz

Nathália é filha de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) citado em um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) por “movimentação atípica” de R$ 1,2 milhão. Nathália também é mencionada no relatório e teria repassado R$ 84 mil ao pai.

Seu salário como funcionária de Jair Bolsonaro era de R$ 10 mil mensais, além de benefícios.

Queiroz já faltou quatro vezes a depoimentos marcados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. Nathália, sua mãe e uma irmã também não compareceram para prestar esclarecimentos ao MP. As faltas da família foram atribuídas aos problemas de saúde dele.
No sábado (12), um vídeo gravado por Nathália no hospital Albert Einstein, um dos mais renomados hospitais do país, viralizou na internet. Segundo a defesa do ex-assessor, ele submetido no dia 1º, data da posse do presidente Jair Bolsonaro, a um procedimento cirúrgico devido a um tumor no Hospital Albert Einstein, um dos mais caros do país, em São Paulo

No vídeo que circulou, o ex-assessor aparece dançando no hospital, em meio a gargalhadas, ao lado de uma filha e da mulher. "Agora é vídeo, pai!", diz a jovem. "Pega teu amigo, pega teu amigo!", prossegue. No início, ele repete o sinal com o polegar e o indicador feito pelo presidente Jair Bolsonaro em referência a uma arma.

Após a repercussão, o ex-assessor disse estar “revoltado” com os comentários. Segundo Queiroz, o vídeo registrou “cinco segundos” de alegria que ele queria dar à família na noite de réveillon. “Estão dizendo que nesse vídeo eu estava comemorando o meu não comparecimento ao Ministério Público. É muita maldade”, reclamou. "Foram cinco segundos que quis dar de alegria a uma tristeza que tomava conta dentro da enfermaria em que eu me encontrava", explicou.

sábado, 5 de janeiro de 2019

Oferta de Bolsonaro aos EUA gera críticas entre militares

Possibilidade de o governo do Brasil ceder espaço territorial para instalação no País de uma base militar dos Estados Unidos é desnecessária e inoportuna para oficiais
Roberto Godoy, O Estado de S.Paulo

A possibilidade de o governo do Brasil ceder espaço territorial para instalação no País de uma base militar dos Estados Unidos é desnecessária e inoportuna na opinião de três generais e três oficiais superiores ouvidos nesta sexta-feira, 4, pelo Estado. Admitida em entrevista ao SBT pelo presidente Jair Bolsonaro como uma questão a ser estudada no futuro, a ideia não se afina com a política nacional de Defesa. 

Um dos chefes de tropa lembra que acordos desse tipo só se justificam quando há risco de agressão externa fora da capacidade de reação e capaz de colocar em perigo a integridade da nação – “é o caso do menino fraco que chama o amigo forte para enfrentar os valentões da rua; estamos longe disso”, exemplificou.
Na prática, a iniciativa pode ser um fator complicador nas delicadas discussões bilaterais para uso do Centro de Lançamento de Alcântara, da Força Aérea, no Maranhão. A posição do complexo e as condições climáticas favoráveis na maior parte do ano contribuem para redução significativa dos custos da operação comercial do transporte espacial para posicionamento de satélites. Os americanos gostariam de um aluguel de longo prazo. Os brasileiros querem vender serviços em regime de cooperação – todavia, sem ceder o controle da base.

Durante os anos finais da 2.ª Guerra Mundial, a aviação dos Aliados, liderada pelos EUA em larga proporção, negociou a construção em Parnamirim, no Rio Grande do Norte, de uma gigantesca base aérea. Duas pistas, 700 prédios, 4.600 combatentes e tráfego diário de 400 a 600 aeronaves para lançar ataques contra objetivos no norte da África e sul da Europa. Em 1945, nos termos do acordo firmado entre os presidentes Getúlio Vargas e Franklin Roosevelt, aviões e pessoal americanos saíram das instalações. Nos quatro anos de operação conjunta da base, a população da capital, Natal, dobrara de 40 mil habitantes para 80 mil.

Documentos do Departamento de Estado registram uma tentativa de prorrogação do pacto de colaboração, em 1946, por um período de 50 anos. A chancelaria do Brasil informou a Washington que a então recém-criada FAB tinha planos próprios para o conjunto. Ao longo do tempo, nenhum outro tratado do mesmo tipo foi negociado. 

As Forças Armadas mantêm acordos com organizações militares estrangeiras para receber grupos de treinamento especializado – por exemplo, em disciplinas de guerra na selva – ou para exercícios combinados de combate aéreo. E é só.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Micheque 24K se somará ao desastre político em curso


Ricardo Costa de Oliveira

Michelle Bolso passou o recibo de que está sentindo mal as críticas. A notícia de hoje é que a ex-secretária Michelle Bolso vai estar no centro das crises políticas e dragará a família Bolso inteira para um rápido aumento na rejeição política. Uma pessoa com origens simples, periféricas e populares, que poderiam ser vantagens no jogo do poder, mas sem letramento, sem cultura, sem o mínimo tato político e que se aproximou de Bolso com uma grande diferença de idade, diferença social e de status. Rosane Collor foi outra protagonista na queda de Collor e com a mesma empáfia, mas Rosane e Thereza Collor eram sinhazinhas oligárquicas, enquanto Michelle, se fosse inteligente, deveria ter algo da discrição pública e simpatia de Marisa Letícia Lula no auge do poder. Paul Valery definiu elegância como a arte de não se fazer notar, aliada ao cuidado sutil de se distinguir, mas Michelle se somará ao desastre político em curso. O que ela deveria responder junto com Bolso é a resposta sobre o dinheiro de Queiroz e companhias, as graves denúncias de crime e peculato legislativo da famiglia.

Michelle Bolsonaro usa camisa com frase dita por juíza a Lula

terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Um completo imbecil na presidência


O negócio é o seguinte: pela primeira vez na Nova República elegemos um imbecil completo. Não, nem Collor, nem Dilma eram imbecis, mas você pode achar que foram maus presidentes etc.

Mas Bolsolão não consegue ser entrevistado por jornalistas independentes sem causar incidentes.

É um cara com uma capacidade intelectual limitada. Não consegue articular duas ideias. Mas ele não foi eleito por qualquer predicado notável, não por ser um cara acima da média em algum aspecto. Foi eleito, entre outros motivos justamente por ser um medíocre, um igual, gente como a gente.

Então ele, que fugiu corajosamente de TODOS OS DEBATES do 2° turno, assim como de coletivas diárias de imprensa, agora faz a mesma coisa depois de eleito.

Em paralelo, faz um esforço pra colar a imagem de gente como a gente, que toma Danoninho no café da tarde e lava a roupa no tanque.

E para isso conta com a distância da imprensa, sempre pronta a divulgar qualquer merda dessa estratégia de propaganda do Bolsolão, mesmo que não tenha NENHUM valor jornalístico.

domingo, 23 de dezembro de 2018

Autoexplicativo


O enquadramento fica ainda mais perfeito quando a gente descobre que a foto foi tirada pela própria equipe do bozo.

Renata Ventura

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Conversão de Bolsonaro no Rio Jordão foi farsa para conquistar votos de evangélicos




Sob as bençãos do Pastor (da Assembleia de Deus) Everaldo, presidente nacional do PSC - seu novo partido - o deputado federal Jair Messias Bolsonaro se converteu do catolicismo à condição de novo evangélico ao ser batizado nas águas do rio Jordão, em Israel, enquanto o Senado votava o impeachment da presidente Dilma Rousseff no Brasil.

sábado, 15 de dezembro de 2018

O que a Bostomídia está fazendo com Bostonaro

Fernando Horta

O que está acontecendo é o seguinte, @jairbolsonaro resolveu parar de pagar os boletos da nossa mídia oligopolista. A mídia está apertando umas porquinhas no fascista. Ele e os filhos têm telhado de vidro. Já, já Bolsonaro vai anunciar que vai voltar a pagar os boletos.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

O antiministério

É o anti ministério: a ministra de direitos humanos defende tese contrária à eles. O de meio ambiente vê a natureza como obstáculo a ser vencido; não crê em mudança climática. O ministro de relações internacionais quer sair de todos os acordos internacionais. O do Trabalho acabou.

Carlos Minc

domingo, 9 de dezembro de 2018

Um governo natimorto


Ricardo Costa de Oliveira

Alguns pensavam que o primeiro grave escândalo de corrupção da família Bolsonaro aconteceria em seis meses, outros depois do primeiro ano, todavia a fragilidade da "famiglia" é tão grande que o escândalo do motorista, seus familiares, a primeira-dama e o COAF já desmascaram a corrupção antes mesmo de assumirem a presidência. 

Se antes quem votou no cujo era apenas um indivíduo disfuncional, ignorante, reacionário e parvo, agora a comprovação de crime, plenamente documentado, registrado e comprovado com cheques, movimentações financeiras e esquemas de quadrilha legislativa, a tal "bala de prata" que nunca foi encontrada depois de anos de incessantes buscas contra Lula e Dilma, depois de décadas de lawfare, tudo agrega e indica a qualidade de "banditismo comprovado e certificado pelo COAF". 

Certamente as instituições do sistema judicial brasileiro sempre protegem e blindam seus apaniguados em função do pedigree, da genealogia familiar, dos interesses das cumplicidades em comum, o que é prática no mundo da corrupção política brasileira em que "homens bons", ou seus sócios e protegidos jamais são processados ou presos, mas quebrou-se a última fronteira da ilusão do "mito da extrema direita incorruptível", com fartas evidências e documentações comprobatórias de irregularidades e crimes. A noiva vai entrar completamente esfarrapada e aviltada na cerimônia de casamento e o lema hidrófobo do "bandido bom é bandido morto" é o espelho da realidade para um governo que já nasce politicamente e eticamente natimorto.