sábado, 22 de maio de 2021

A aniquilação total de tudo, a destruição acima de todos

João Ximenes Braga 

Amanhã o festim diabólico de propagação do Covid promovido pelo sacolé de larvas de moscas varejeiras, talvez já com a cepa indiana, será aqui no Rio. Mas na medida em que a degradação do governo avança, mais parece que rasgaram o sacolé no meio-fio, jogaram álcool nas larvas e elas estão se contorcendo em desespero.

O rastejante invertebrado foi autuado por promover aglomeração do Maranhão ao mesmo tempo em que o PSDB - não me falha a memória, a primeira atitude louvável do partido desde a política para HIV do Serra - pediu ao STF que o obrigue a enfiar uma máscara na sua fuça medonha, senão para se proteger do vírus, para nos proteger de sua imensa fealdade. Qual será a resposta do STF, não sei. Mas não me surpreenderia se acatassem a medida, humilhação absoluta não para ele, mas para o cargo que ocupa, portanto, para todos nós cidadãos da República do Necrochorume. 

Em paralelo, tanto o presidente quanto o relator da CPI do genocídio teceram fortes críticas a ele por esse comportamento. Omar Aziz, em particular, com os pelos das orelhas arrepiados de ódio depois que o cadáver de pombo atropelado ameaçou a Zona Franca de Manaus em retaliação à CPI. Curioso que a poça de vômito ambulante queira acabar com a zona de livre comércio na mesma semana em que seu ministro do Meio-Ambiente é enterrado sob toras e toras de madeira ilegal. Combinação perfeita para simbolizar seu único projeto para a Amazônia e todo o país: a aniquilação total de tudo, a destruição acima de todos.

Cada vez mais acuado, não há dúvidas de que amanhã, cercado da fina flor dos milicanos de bem do Rio de Janeiro, vai se contorcer em público, mostrar os dentes quebrados, tortos, amarelados, sibilar a língua presa em cânticos alexandrinos involuntários ao cuspir o vocabulário de banheiro do Maracanã com hálito de mictório do Maracanã.

Vai ser um espetáculo ver esse animalzinho sem dentes, sem pelos, sem pele, sem ossos, sem olhos, latindo fino diante de seus iguais, se contorcendo como larvas em álcool. 

Minha vida por um palito de fósforo.

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