O LIVRO DE JANOT
Moisés Mendes
Repórteres do The Caverá Times apuraram que, no livro de Rodrigo Janot, a ser lançado em breve, a versão do episódio envolvendo Gilmar Mendes seria outra.
Janot entra no Supremo, dispara em direção a Mendes, erra e acerta na peruca de Luiz Fux. O ministro se atira para o lado e cai sobre um prato de mingau de Edson Fachin.
Gilmar Mendes consegue sacar e faz cinco disparos, mas Janot foge pela porta dos fundos, tendo a cobertura de Deltan Dallagnol, que dispara mensagens para Sergio Moro pelo celular.
Quando Janot e Dallagnol correm para a rua, ouve-se o grito de Gilmar Mendes:
– Cretinos, facínoras, fanáticos, quadrilheiros.
Janot tropeça e cai na calçada. Descobre-se então, porque a cabeleira branca se desgruda da cabeça, que também ele usa uma peruca.
– Ohhh – diz Carmen Lúcia, que tenta falar algo, mas não consegue.
Celso de Mello a socorre e procura traduzir seu desespero, mas também não vai adiante, porque o latim de Carmen Lúcia é confuso.
A partir daquele momento, em sessão convocada com urgência por Toffoli, o Supremo passa a discutir sobre quem sacou primeiro, se Janot tinha o domínio do fato, se Dallagnol era cúmplice ou apenas acompanhante e se Lula tinha algum envolvimento.
O caso seria da primeira turma, que passa para a segunda, mas depois é remetido ao plenário. Luis Roberto Barroso pede vistas e fica com o processo engavetado até hoje.
O livro de Janot vai contar como Rosa Weber conseguiu ficar de fora da confusão, porque em alguns momentos estava com Mendes e em outros com Janot, mas sempre com plena convicção.
O nome do livro de Janot é O dia em que quase matei Gilmar Mendes. O prefácio é de Sergio Moro, que apresenta o livro como uma biografia.
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