As manifestações bolsonaristas de hoje não foram prova de força, mas sintomas de grande fraqueza e isolamento político. Na verdade o pequeno e sectário núcleo duro de apoiadores do Bolsonaro está no mais completo pânico, em modo de pavor e desespero com o miserável fracasso do governo deles.
Esperaram décadas para voltarem ao poder, sonharam com a fantasiosa e mirabolante revolução conservadora e moralizadora contra o sistema de quem são crias e aproveitadores, acreditavam com fé e esperança no mito deles para verem um desgoverno ainda mais desmoralizado e pior do que um Temer, um fracasso econômico, gerencial, educacional, cultural, jurídico, ideológico e político total.
O desespero do bolsonarismo explica os ataques dos seus políticos e pastores no poder contra as ameaças reais do coronavírus, querem desacreditar o perigo do coronavírus porque sabem que será o coronavírus que desmascará definitivamente a ineficiência de todos estes charlatães políticos, econômicos, jurídico e religiosos.
O desespero do bolsonarismo o leva a procurar sistematicamente os Estados Unidos e Israel, dois países repressores, com tentáculos internacionais autoritários e com militarismos policialescos em crises gravíssimas, como suportes para a queda e o desmoronamento do governo bolsonarista em curso. Vão cada vez mais se contagiando e se afundando na própria degradação, humilhação, desonra e vergonha do seu próprio fracasso. Atenção porque acuados ficarão ainda mais desesperados e agressivos até a crise final, que pode estar mais próxima do que eles pensam.

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