sexta-feira, 30 de agosto de 2019

A justiça parcial e politizada

Claudio Guedes

A justiça parcial

"Queiroz, sua mulher, suas filhas e Flávio Bolsonaro alegaram diferentes razões para não comparecer ao MP, mas nenhum deles foi denunciado à Justiça por isso. Os promotores também não chegaram a pedir a prisão temporária ou preventiva dos investigados", complementa a Veja. Procurado pela revista, Queiroz não quis se pronunciar. "Por enquanto, permanece calado." (Revista Veja, 30/8)

Queiroz, faz tudo da família Bolsonaro, comandava um esquema de corrupção nos gabinetes legislativos do clã, empregando fantasmas e desviando os recursos públicos para apropriação privada da família.

Chamados pelo Ministério Público a esclarecer as suspeitas, Queiroz, Flávio Bolsonaro e demais supostos cúmplices, não atenderam os chamados do MP.

E o que aconteceu?

Nada.

Lula, ex-presidente da República, um dos políticos brasileiros mais aclamados no mundo, investigado, compareceu a todos os chamados. E, mesmo assim, foi alvo de uma absurda condução coercitiva, com invasão da residência, apreensão de equipamentos eletrônicos (até tablets dos netos forma levados) tudo por ordem de Sérgio Moro, juiz então responsável pela Lava Jato. Lula caiu nas garras de uma justiça aparelhada, manipulada, por Moro e os seus comandados no MPF do Paraná, liderados pelo mercenário e mentiroso procurador federal Deltan Dallagnol.

É isso.

Chocante.

Retrato de uma justiça parcial e politizada, uma justiça que escolhe seus alvos a partir de manobras políticas.

E o maIs triste: ver a juiz Edson Fachin, indicado por democratas e progressistas para o cargo de ministro do STF, fazer "cara de paisagem" para essa situação, já pública, já escancarada.

Os manipuladores da justiça e os covardes se protegem, enquanto o país agoniza.

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