Moisés Mendes
É a capa do Página 12. A culpa pela quebra da Argentina, onde a miséria se alastra, não é do amigo do Bolsonaro, mas do peronismo.
Macri põe a culpa na Paso (as prévias da eleição, em que levou 7 a 1 de Fernández e Cristina) e nas esquerdas em geral. Ele não tem culpa nenhuma.
Essa é a tese do macrismo: a Argentina quebrou porque os argentinos não querem mais saber dele, e isso gera insegurança.
Mas aqui Bolsonaro quer ser um Macri amanhã.
O que corre na Argentina é que o calote da dívida não é uma tática para preservar a raspa das reservas.
É uma armadilha para o próximo governo peronista-kirchnerista, que enfrentará a fuga de investidores e a desconfiança generalizada. Macri está saqueando o que resta de credibilidade.
Mas Bolsonaro e o bolsonarismo adoram Macri.
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