Leandro Fortes
O nome dele é Osmar Terra e não há nada na aparência dele que denuncie a escuridão de sua alma. Tem uma aparência momesca, pascoal, mas sem nenhuma alegria nos olhos. Todo seus sorrisos parecem forçados, ao contrário dos anacronismos que ele derrama pela boca, todos absolutamente espontâneos.
É ministro da Cidadania dentro do critério-mãe do bolsonarismo, ou seja, ele não só não representa os cidadãos e cidadãs como, na verdade, é deles inimigo.
Osmar Terra tem uma visão medieval dos costumes e trava, sabe-se lá por que, uma batalha pessoal contra a maconha, ao ponto de usar informações comprovadamente falsas para debater, publicamente, sobre o tema.
É, também, uma característica do bolsonarismo as obsessões mesquinhas, como essa birra do ministro com a Canabis, de consequências desastrosas. Isso porque Terra, agora, ameaça intervir da Anvisa para impedir a autorização uso medicinal da maconha.
Vai na contramão do mundo inteiro, inclusive de governos conservadores. Ainda assim, se ouve, ao fundo, os aplausos desse terço de mentecaptos das redes sociais cevados nas rações de kits gays e mamadeiras de pirocas.
O ministro da Cidadania bloqueou recursos para produção audiovisual com temática LGBT, no ato de censura mais ostensivo, até agora, do governo Bolsonaro. Terra nega, ainda, que haja fome no Brasil. Deve negar que há homofobia, também.
Osmar Terra, que na juventude lutou contra a ditadura, fez o mesmo caminho de José Serra, aliás, seu companheiro de exílio. Ele, como Serra, fez uma planejada inflexão à direita, até torna-se um político reacionário e um ser humano lamentável.
Mas, todos hão de concordar, ele está no governo certo para montar, tomara, seu último espetáculo de horrores.
e que seja enterrado junto com esse governo todo criminoso.
ResponderExcluire que seja enterrado junto com esse governo todo criminoso.
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