Ninguém me perguntou, mas eu acho o seguinte:
Na era das caixas de comentários, dos trending topics do Twitter, do vale-tudo das redes sociais, alguns grandes veículos de mídia se sentem intimidados pela vociferação mais agressiva dos bolsominions e assemelhados.
Ainda não se deram conta de que estes são uma minoria - ruidosa e raivosa, mas uma minoria cada vez menos significativa no conjunto da sociedade, conforme mostram as últimas pesquisas.
Com isso, os tais veículos parecem se sentir na obrigação de fazer média com esses desatinados (e com seus robôs), tratando como se fossem naturais os discursos e práticas mais absurdos e incivilizados.
Faltou perceber que essa gente, além de minoritária, não lê jornal (entram só pra "comentar"), não respeita as informações que lê na imprensa, prefere acreditar nas fake news do Whatsapp.
É, portanto, uma forma de suicídio, num quadro já bastante desfavorável para a mídia tradicional.
Quanto a nós, antifascistas, penso que não devemos deixar nossas energias serem drenadas por essas mensagens truculentas e burras, não devemos desanimar diante de tanta estupidez. é preciso que lembremos duas coisas: 1) eles são relativamente poucos; e 2) eles estão cada vez mais isolados e desesperados.
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