Uma reflexão interessante sobre a estrutura da língua inglesa e as diferenças entre os usos de palavras de origem anglo-saxã (rise up), latina (rebel) e francesa (revolt) https://t.co/ZKddTFXdaK— Antonio Luiz M. C. Costa (@ALuizCosta) September 6, 2019
"(no discurso de Boris Johnson sobre a suspensão do Parlamento) a linguagem do poder é, como sempre, o francês: prorrogação, parlamento, governo"
"A linguagem dos conceitos abstratos com os quais ele disse que o governo precisava lidar era o latim: agenda excitante, crimes violentos, educação, infraestrutura, economia"
"Ele falou apenas uma frase anglo-saxã, aquela em que falou sobre um trabalhador empregado para fazer um trabalho, um trabalho árduo obrigado a fazer algo tedioso, concreto e essencial que ninguém agradecia e era necessário para fazer a coisa toda funcionar."
Ou seja, no inglês, o vocabulário reflete os estamentos medievais: o francês é a língua da nobreza e do poder, o latim a língua do clero e da ideologia, e o anglo-saxão a língua do "terceiro Estado" e do trabalho. Também reflete a trifuncionalidade indo-europeia segundo Dumézil.
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