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terça-feira, 20 de abril de 2021

Como todo bolsonarista convicto, Leda Nagle é uma assassina em potencial

Por Carlos Fernandes

Como todo bolsonarista convicto, Leda Nagle é uma assassina em potencial

É preciso um nível de inocência muito grande para acreditar que uma jornalista com décadas de experiência tenha simplesmente dado uma barrigada de proporções bíblicas ao fazer o que fez.

Ao divulgar nas redes bolsonaristas um “plano secreto” envolvendo o ex-presidente Lula e ministros do STF para matar Jair Bolsonaro, Leda Nagle não comete um erro jornalístico, coisa passível para qualquer profissional do ramo.

O que ela faz na verdade, para muito além do que difamar deliberadamente, é buscar uma espécie de “solução final” para o grande problema da reeleição do seu mito.

Espalhar uma aberração como essa entre gente com flagrante deficiência cognitiva e alto grau de violência psicótica nada mais é do que desenhar um alvo na testa do principal adversário do atual presidente para 2022.

E para quem acha um exagero, é bom lembrar que para quem não teve nenhuma crise de consciência com o fato do encarceramento de um homem inocente por 580 dias, inflamar as milícias bolsonaristas para que a pedra seja definitivamente retirada do caminho é só um pulo.

Convém ter clareza de nossa realidade. Vivemos tempos difíceis e obscuros onde a vida humana já não representa absolutamente nada. Que os digam os 400 mil brasileiros assassinados pelo Estado.

É, em última instância, o paraíso na terra para monstros morais como Leda Nagle que, como todo bolsonarista convicto, é uma assassina em potencial.

sábado, 11 de julho de 2020

Aos fujões dessa nação, segurem na mão de Ciro e vão


Carlos Bolsonaro pensa em se picar do Brasil: Ciro Gomes fez escola. 

Por Carlos Fernandes

O noticiário político brasileiro informa que Carlos Bolsonaro pensa em fugir para os Estados Unidos ao perceber que a PF está cada vez mais próxima de bater à sua porta.

Antes dele, o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub fugiu para o mesmo país temendo ser preso em razão dos inquéritos que correm no STF.

É preciso lembrar, no entanto, que muito antes de virar modinha entre políticos insignificantes, Ciro Gomes já fugia do país ao menor sinal de contrariedade.

E mesmo anterior a esse vergonhoso episódio, frente ao evento capital da então iminente prisão ilegal do ex-presidente Lula, o coronel cearense já o orientava a fugir para uma embaixada qualquer.

Opção, claro, devida e solenemente ignorada.

Uma justiça, porém, precisa necessariamente ser feita.

Ciro Gomes, mais do que ninguém, merece ser alçado à condição de santo padroeiro de todos os covardes que abandonam seu país em momentos de dificuldades.

Aos fujões dessa nação, segurem na mão de Ciro e vão.

quinta-feira, 25 de junho de 2020

A retroescavadeira da direita

Cid Gomes e o voto pela privatização da água: é essa cambada que quer salvar o Brasil?

Cid Gomes, Ciro Gomes e Tasso Jereissati

Sobre o novo marco regulatório do saneamento básico:

O Partido dos Trabalhadores foi o único a orientar sua bancada a votar NÃO.

Dessa forma, foi o único partido 100% contra essa tragédia.

Cid Gomes, PDT-CE e irmão do coronel Ciro Gomes, votou SIM.

Vou repetir.

Cid Gomes (e não só ele do PDT) votou a favor de uma das.maiores excrescências já vistas a respeito de um bem primordial para a vida humana.

Seguiu caninamente o relator do projeto e seu dono político, Tasso Jereissati.

Agora pergunta-se: é essa canalha que vai salvar o Brasil?

sábado, 6 de julho de 2019

Fachin precisa explicar o que disse a Dallagnol para ser considerado “deles”


Carlos Fernandes

Fachin precisa explicar o que disse a Dallagnol para ser considerado “deles”

Em nova leva de diálogos entre o ex-juiz Sérgio Moro e os procuradores da Lava Jato, além das já corriqueiras ilegalidades que vão se avolumando, um trecho em especial precisa ser devidamente esclarecido.

Trata-se da parte em que o “bobinho” Deltan Dallagnol relata a outros procuradores o teor de uma conversa que teve de 45 minutos com o ministro do STF Edson Fachin.

Flagrantemente deslumbrado e com a maturidade de uma criança da pré-escola, Deltan resume tudo com uma frase que deveria entrar para os anais da comunicação institucional que se produziu na “República de Curitiba”:

“Caros, conversei 45 m com o Fachin. Aha Uhu o Fachin é nosso”

Seria só patético se aí não estivesse envolvido um ministro da Suprema Corte brasileira que a julgar pela fanfarronice do emissário da mensagem, mostrou-se completamente alinhado com o que agora está sendo comprovado como uma verdadeira organização criminosa dentro do sistema de justiça do país.

Como é do conhecimento até do reino mineral, Fachin se notabilizou como um dos mais ferrenhos carrascos de Lula dentro do STF a ponto, inclusive, de mandar para o plenário da Corte um pedido de liberdade do ex-presidente que a rigor deveria ser analisado pela segunda turma.

A coisa se deu no dia 25 de junho de 2018, bem depois, portanto, da tal conversa travada em julho de 2015.

Com essa decisão, de uma só vez fez com que o recurso impetrado pela defesa saísse das mãos dos juízes naturais (segunda turma), tivesse seu julgamento adiado para o segundo semestre do ano tendo em vista o recesso de julho e, de quebra, se deparasse – ao contrário da segunda turma – com uma maioria formada do plenário contrária ao pedido.

Não deu outra, uma vez julgado pelos onze magistrados, o pedido foi negado e Lula continuou preso.

Esse é apenas um único exemplo das, digamos, manobras regimentais realizadas por Fachin para afastar toda e qualquer possibilidade de êxito da defesa de Lula no âmbito do STF.

Agora com essas novas revelações, já posteriores ao não menos famoso “In Fux we trust”, Fachin precisa responder porque foi considerado por Deltan Dallagnol um ministro “deles”, ou seja, subordinado à força tarefa da Lava Jato.

Ao que tudo vai se desenhando, já não seria surpresa para mais ninguém se viéssemos a confirmar que o conluio que tirou o ex-presidente Lula da corrida eleitoral e o aprisionou nas masmorras frias da Superintendência da PF em Curitiba abrange rigorosamente todas as instâncias do judiciário brasileiro.

Que Sérgio Moro, Deltan Dallagnol e demais procuradores cometeram crimes no decurso da operação Lava Jato, ninguém mais duvida.

A questão agora recai sobre desembargadores e ministros dos mais altos escalões do poder judiciário brasileiro.

domingo, 6 de janeiro de 2019

Governo Bolsonaro se esfacela a olhos vistos


Por Carlos Fernandes

​Três dias após tomar posse, Jair Bolsonaro descobre, na prática, que governar um país das proporções do Brasil requer muito mais do que frases de efeito e twitters mal escritos.

O verdadeiro tiro no galinheiro provocado pelas declarações do presidente nessa sexta (4) mostrou, mais do que o seu completo despreparo para todo e qualquer assunto, as fissuras já aparentes no relacionamento interno de um governo fadado ao fracasso.

O desespero em que se viram os membros do primeiro e segundo escalões para amenizar os efeitos da fala do chefe, criaram uma cena pastelão de envergonhar Zélia Cardoso, aquela ministra da economia de Fernando Collor.

Trapalhadas coincidentes, o final já é conhecido.

Para que o circo inteiro fosse armado, não foram necessárias mais do que três frases malfadadas.

Aumento na carga tributária para os mais pobres ao passo da redução de impostos para os mais ricos, titubeio na reforma da previdência e interferência no negócio bilionário da Boeing com a Embraer fizeram sociedade, mercado e investidores terem náuseas coletivas de vômito.

Insatisfeitos gregos e troianos, o jeito foi desmentir tudo.

A manchete óbvia de que a equipe econômica havia desautorizado o presidente da República atestou a condição de reles passageiro para aquele que deveria estar a conduzir a nação.

Uma vez recolhido o presidente à própria insignificância, restou aos vassalos do núcleo duro a disputa pelo cargo de eminência parda num governo que muito bem poderia ser representado pela lenda mítica da mula-sem-cabeça.

Aqui as hienas mostraram os dentes.

Onyx Lorenzoni, Gustavo Bebianno e Paulo Guedes se engalfinham entre eles para provar quem possui mais poder.

Na disputa pela maior influência, o casamento poligâmico de Jair Bolsonaro já enfrenta sua primeira grande crise.

Desentendimentos infantis, ciúmes fundamentados, ganância e traições fazem parte do pacote. Bem ao estilo da tradicional família brasileira.

E nessa palaciana lavação de roupa suja, entre bolas nas costas e facadas no estômago, o Brasil – e o mundo – assistem num misto de incredulidade e estupor o esfacelamento de um governo que, no fundo, nada ofereceu, mas que a maioria votante resolveu burramente o nada aceitar.