sexta-feira, 24 de abril de 2020

Moro se despede confessando crimes seus e de Bolsonaro

Moro admite que topou interferir no comando da Polícia Federal do Rio por desejo pessoal de Bolsonaro.

Moro admite que topou entregar cabeça de Valeixo a Bolsonaro para continuar no cargo.

Ao dizer que Bolsonaro queria nomear diretor-geral da PF para o qual pudesse ligar e pegar informações sigilosas, Moro dá depoimento que configura crime de responsabilidade do presidente da República. Agente público tem de agir com impessoalidade. É prevaricação esconder crimes cometidos pelo chefe.

Sendo verdade o que Moro diz, Bolsonaro cometeu crime de responsabilidade. Sendo verdade o que Moro diz, ele prevaricou ao trazer a público informações sobre motivações de Bolsonaro somente depois de ser levado a pedir demissão pelo presidente. Bolsonaro e Moro ficam mal na foto.

Kennedy Alencar


Tem mais: Moro disse que não assinou a exoneração do Aleixo.

Falsidade ideológica. Mais um crime de responsabilidade de Bolsonaro.

Alexandre Padilha


Moro acusou Bolsonaro dos crimes de obstrução da justiça e falsidade ideológica.

Chega de notas de repúdio.

O impeachment é o único caminho.

Felipe Pena

Tem outra coisa gravíssima que Moro revelou na entrevista: disse que para aceitar o cargo de ministro exigiu uma espécie de pensão pra proteger a família. Privatizaram o cargo de ministro. Isso derrubaria governo em qualquer país que mereça o nome.

Gleisi Hoffmann

Moro, infelizmente, confessa mais uma ilegalidade: pediu pensão ou algo similar pra aceitar um cargo em comissão. Algo nunca antes visto na história. E tal condição foi aceita ? Não posso deixar de registrar o espanto.

Flávio Dino

Moro disse que combinou com Bolsonaro e general Heleno que se algo acontecesse com ele, eles se comprometiam com uma pensão pra família. Quem ia pagar a pensão? As milícias? O Queiroz? Porque o Estado não poderia fazê-lo. É ilegal.

Renato Rovai

Ainda não assisti, mas foi pedido de demissão ou delação premiada?!

Luis Carlos Valois (juiz)

Moro está para Bolsonaro como o Fiat Elba esteve para Collor. A prova que faltava. Agora não falta mais.

Flávio Dino

Nenhum comentário:

Postar um comentário