Ricardo Costa de Oliveira
Bolsonaro cometeu mais crimes políticos de responsabilidade nesta semana do que em 130 anos de Presidência da República. Seus esquemas ajudaram na ocultação e fuga de investigados como Weintraub e Queiroz, a presidência comete genocídio na Saúde com a falta de ministro propagando a pandemia em alta.
Basta escolher crimes da família Bolsonaro "à la carte": rachadinhas de assessores, corrupção na Furna da onça, conexões com a bandidagem miliciana de ex-PMs aos 300, indústria de fake news, atos contra a democracia, atos contra as instituições, contra a Constituição e por aí vai.
A responsabilidade de quem colocou e deixou a quadrilha de Bolsonaro no poder é de quem não denunciou o golpe de 2016, quem permitiu, autorizou ou cultivou o caldo de cultura política maléfico, os discursos incubando o bolsonarismo, o racismo, o golpismo, hoje eclodidos, miseráveis e virulentos.
Sem os apoiadores e os falsos isentões durante o golpe de 2016 não haveria bolsonarismo, como não haveria Hitler e nem Mussolini sem a mãozinha providencial do centro, sem o apoio empresarial, o apoio dos juristas, o apoio dos militares extremistas, o apoio do tiozão do pavê, do contabilista, do metaleiro racista de direita, do jornalista desejoso de agradar seus patrões, sem o apoio do professor da enrustida neutralidade axiológica direitosa, dos astrólogos terraplanistas, dos impastores, dos tucanos, da farsa "das instituições estão funcionando normalmente" no golpe.
Sem a presença de muitos outros tipos inconvenientes como estes, abertamente reacionários ou não, como nas décadas de 1930 e 1920, não haveria o estrago do bolsonarismo na presidência.
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