Alan Parker, diretor de "O Expresso da Meia-Noite", "Mississipi em Chamas", entre outras obras do cinema, morreu aos 76 anos.
Segundo a imprensa internacional, Parker morreu na manhã desta sexta-feira-feira (31), em Londres. O Instituto Britânico de Cinema (British Film Institute), do qual o cineasta é ex-presidente, confirmou a morte. "Estamos profundamente tristes com a morte de Alan Parker nesta manhã", escreveu a instituição em mensagem no Twitter.
Nascido em Londres, na Inglaterra, Alan iniciou a carreira como redator publicitário, migrando para a direção de comerciais e iniciando seus trabalhos no cinema na década de 1970.
Alan ficou conhecido por seu trabalho em filmes como "Fama", "A Chama que não Se Apaga" e "The Commitments - Loucos pela Fama", além do longa "Evita", estrelado por Madonna. Ele também escreveu o livro "Bugsy Malone", que deu origem ao filme "Quando as Metralhadoras Cospem", dirigido por ele.
Ao longo da carreira, o diretor foi indicado diversas vezes em prêmiações como Oscar, Bafta e Globo de Ouro. Seu último filme com diretor foi "A Vida de David Gale", estrelado por Kevin Spacey e Kate Winslet e lançado em 2003.
Em 1984, Parker foi homenageado pela Academia Britânica com prêmio Michael Balcon Award por sua contribuição ao cinema. Em 2013, foi novamente reconhecido por seu trabalho e recebeu o Bafta Fellowship, prêmio entregue pela Academia Britânica de Artes do Cinema e Televisão, em reconhecimento "à contribuição considerável e excepcional ao cinema".
"Quando você faz seu primeiro filme, tem certeza que será o seu último. E então você aperta os olhos e de repente, quarenta anos depois, você está no Bafta ganhando um prêmio como este", disse Parker em comunicado ao receber a honraria.
Casado com Lisa Moran-Parker, Parker deixa cinco filhos e sete netos.
Andrew Lloyd Webber, compositor da trilha sonora de "Evita", lamentou a morte do cineasta. "Muito triste por ouvir a notícia sobre a morte de Alan Parker. Meu amigo e colaborador em ‘Evita’ e um dos poucos diretores que realmente entendiam de musicais no cinema".
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas também lamentou a morte e citou Alan como um "camaleão". "Seu trabalho nos entretinha, nos conectava e nos dava um grande senso de tempo e espaço. Um talento extraordinário, sentiremos muita falta."
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