Em situação inédita, doze procuradores da República pediram à Justiça Federal, em Brasília, nesta segunda-feira (6/7), o afastamento do cargo do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.
Salles é um ministro do governo Bolsonaro que se destaca por ser o inverso do que o qualificaria para o cargo que ocupa. É um inimigo do meio ambiente e um adversário explícito de políticas ambientais sustentáveis. Trabalha contra medidas de proteção à Floresta Amazônica, à Mata Atlântica e às unidades de conservação instituídas por lei.
O Ministério Público Federal (MPF), elencando uma sequência de fatos, acusa o ministro de improbidade administrativa, pelo que consideram "desestruturação dolosa das estruturas de proteção ao meio ambiente".
"Por meio de ações, omissões, práticas e discursos, o Ministro do Meio Ambiente promove a desestruturação de políticas ambientais e o esvaziamento de preceitos legais, mediante o favorecimento de interesses que não possuem qualquer relação com a finalidade da pasta que ocupa" afirmaram os procuradores na ação que tramita na 8ª Vara da Justiça Federal.
Ricardo Salles antes de assumir o ministério no governo Jair Bolsonaro já tinha sido condenado em 1° Instância em São Paulo por improbidade administrativa em processo de manipulação de mapas de áreas de proteção ambiental para favorecer empresas mineradoras.
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