Do noticiário aos editoriais e articulistas, é unânime o repúdio à atitude do velho imundo contra a vacina do Butantan, ou chinesa, se preferirem. Inclusive, há notícias de que governadores já se articulam para recorrer ao STF e ao Congresso até mesmo para se antecipar ao uso político da Anvisa. Muito que bem.
O que ainda não vi foi a palavra G-E-N-O-C-I-D-A usada contra um governante que todo dia, todo santo dia, descobre uma nova forma de atentar contra a vida de seus eleitores. Seja estimulando o estupro de meninas de seis anos de idade, seja forçando-as a morrer no parto. Seja impondo uma política econômica neo-liberal que empurra milhões à insegurança alimentar, seja fomentando a destruição do meio-ambiente. A imprensa apenas lida com cada ato seu como se fosse isolado, não une pontas, não liga pontos, não dá a dimensão do grande projeto de assassinato em massa que é este governo, o que já caracteriza cumplicidade.
O que ainda não vi foi autocrítica do Estadão sobre o editorial "uma escolha difícil".
O velho imundo genocida segue sendo tratado como se fosse uma paródia de Hitler na escolinha do professor Raimundo, enquanto dizima brasileiros na vida real.
Nenhum comentário:
Postar um comentário