RATOS
José Padilha não percebeu, agora, que Sérgio Moro é um juiz parcial. Nem nenhum desses jornalistas que, depois de uma década alimentando o ódio ao PT e às esquerdas, agora se dizem horrorizados com o Bozo, o bebê de Rosemary que cada um deles ajudou a parir.
O fato é que, para destruir o PT e o projeto popular da esquerda brasileira, os cães de guarda da mídia, seus colunistas de aluguel, seus repórteres tarefeiros e seus editores de merda gestaram um monstrengo neonazista sobre o qual perderam o controle, ainda no nascedouro.
Agora, querem se livrar da responsabilidade.
Padilha, enquanto pôde, alinhou-se à narrativa fascistinha que dava ibope na Globo e nas rodinhas do MBL, a ponto de criar uma série na Netflix - O Mecanismo - montada exclusivamente para servir de ração aos filhotes da geração das tais jornadas de 2013. Um canalha que cuspia preconceitos e puxava o saco da Lava Jato de olho na popularidade de Moro e nos dividendos da operação.
Com o bolsonarismo tornado um vexame internacional, e Moro, leão-de-chácara de uma família ligada a mílicias assassinas, Padilha está colocando em prática um plano de fuga tão ignóbil quanto seu apoio ao Bozo.
Do mesmo jeito que os jornalistas que apoiaram e comemoraram todo tipo de absurdo, preconceito, violência e arbítrio contra Lula e o PT, mas que, diante do naufrágio do governo nazista que ajudaram a eleger, agora ficam nas redes sociais fazendo textões pela democracia e pela liberdade de expressão.
São todos e todas, sem uma única exceção, ratos e ratazanas abandonando o barco que ajudaram a construir, peça por peça.
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