Quer queiramos ou não, há que se separar o joio do trigo. Do mesmo modo que sem engolir alguns sapos barbudos a oposição vai continuar sendo presa fácil para os golpistas de turno, não é possível confundir a defesa das instituições e de sua função constitucional, com a aceitação passiva de suas práticas abusivas. Uma coisa é uma coisa. Outra coisa é outra coisa.
O desgoverno do atraso, da ignorância é do ódio como filosofia política de Estado aposta tudo no quanto pior melhor porque tem como único propósito a destruição de direitos sociais e trabalhistas, entrega das riquezas dos brasileiros e submissão completa aos interesses estratégicos dos Estados Unidos. Não tem nenhuma proposta viável para melhorar a vida dos brasileiros, que piora a cada que passa.
A consumação do golpe parlamentar contra a ex-presidenta Dilma Rousseff, que possibilitou a prisão arbitrária do ex-presidente Lula e o impedimento ilegal de sua candidatura que levou o atual inquilino de turno ao Planalto depende agora do alijamento de qualquer oposição do STF e da quebra da espinha do congresso nacional. O STF, que percebeu o risco que corre, parece que resolveu contra-atacar e limitar os poderes da Lava-Jato e da PGR.
A censura do STF à imprensa e o pedido descabido de arquivamento da investigação feita pelo STF apresentado pela Procuradoria Geral da República e desconsiderado pelo ministro Alexandre Moraes são a demonstração cabal de que cada vez mais o que menos importa é o que determina a Constituição. Porque cada vez mais vivemos um Estado em que o que predomina são as exceções que se autoconcedem cada uma das instituições do Estado de Direito.
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