Estudo da UFRJ sobre a propagação do Covid identificou um efeito Bolsonaro: em municípios onde mais se votou no genocida da gripezinha, mais se viu comportamento suicida, portanto, mais se espalhou o vírus. Não é novidade. Essa conclusão confirma estudos anteriores da FGV, USP e UFABC. Ainda é pouco para chamá-lo de genocida?
Seu ex-ministro da Saúde disse textualmente em entrevista exibida ontem na TV:
- Ele (Bolso) fez uma opção consciente que colocava em risco a vida das pessoas.
Pronto, gente. Tá aí na mesa, exposto na janela, sem disfarces: o presidente da República é um genocida e é hora de as instituições se movimentarem para tirá-lo de lá o quanto antes, se há intenção de salvar as vidas de brasileiros.
Mas não há intenção de salvar as vidas de brasileiros. A política econômica implementada pelo Golpe de 2016, que devolveu as crianças brasileiras à fome, prova isso. Nem há instituições, pois estamos sob a vigência de um Golpe de Estado.
Todavia, aquele seu amigo limpinho, da Direita que usa guardanapo, diz que o Golpe não foi golpe.
Manda ele tomar no cu e mostra pra ele as notícias do dia que provam que Temer teve encontro secreto com os militares antes do impeachment e que a Lava-Jato é um conluio tão corrompido e corruptor que fez lobby para colocar na vaga de Moro um juiz que atendesse a seus interesses. Se ainda assim ele continuar negando que foi Golpe, é porque é um golpista que apoia a fome, o genocídio e o fim do Estado democrático de direito.
Ia acrescentar "links nos comentários", mas todo mundo aqui é adulto e sabe abrir um portal e ler o noticiário. Se os editores não sabem que o estudo da URFJ e a entrevista de Mandetta são uma notícia só e não deveriam estar espalhadas pelo portal, não é problema meu. Se sabem e preferem espalhá-las, volte à última frase do parágrafo anterior.
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