E o Brasil vai se tornando o maior case da plutocracia no mundo durante a transição entre as pinguelas.
Plutocracia segundo o Aurélio é o poder que é exercido pelo grupo mais rico da população.
Todas as indicações do governo eleito para controlar os setores econômicos, as empresas estatais a serem privatizadas, as agências de regulação e os ministérios com interesses econômicos, estão sendo entregues a donos e gestores dos grandes fundos de investimentos e bancos.
Não se fala de política pública, mas de liberação para que o mercado faça o que quiser.
Nem Delfim Neto no auge dos governos militares teria coragem de propor algo similar com praticamente todo o centro do poder entregue unicamente ao pessoal do setor financeiro.
Acho que assim, as minhas pesquisas sobre os fundos financeiros serão ainda mais necessárias para se entender o que vem por aí.
Aliás, Delfim, sempre foi mais inteligente e sabia dos riscos de se criar dois brasis.
A condição social da maioria da população com os cortes de programas é cada vez mais crítica, ainda antes da radicalização dessas ideias ultraliberais.
Eles pensam que a economia está deslocada da política. Ledo engano.
Não duvido que nesse cenário Delfim repita que adiante será necessário salvar o capitalismo dos capitalistas.
O Banco Central independente é assunção da dependência e da submissão para a regulação externa da banca internacional.
Assim, o Brasil se transformará num dos maiores “cases” do ultraliberalismo que trabalha promovendo uma nação para poucos, dentro de uma concepção de uma civilização excludente que empurra os pobres e a pobreza para as periferias à base da força e do chicote da "segurança".
Normalmente se diz que o melhor período de um governo é aquele entre a vitória, ainda antes da posse. Será?
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