sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Sérgio Moro's appointment as Super Justice Minister is literally, in itself, corruption

I'm glad someone else said this - Sérgio Moro's appointment as Super Justice Minister is literally, in itself, corruption

Sérgio Moro broke the law as judge, and then he benefited directly from the results of his law-breaking. There's a word for that, and it's corruption.

This is the right way to talk about Sérgio Moro


By way of explanation for non-Brazilians: Sérgio Moro bent the rules, broke the law, while ruthlessly pursuing his investigations. As a judge, many people sort of gave him a pass (including, maybe especially, international media) as a "crusading" anti-corruption warrior...

So when he accepted a huge position in Bolsonaro's government (despite his earlier promises never to do something like this) that changes the entire trajectory. You don't need to prove he wanted this benefit or planned it, simply that he got it. That is obvious in many countries.

As newspaper journalist, you never take any gifts (not even a coffee) from someone you are writing about. That's just conflict of interest. But, if I make a mistake, or lie, and it benefits someone I am writing about, THEN receive a huge gift afterwards, then wow. It's much worse.

I would get in trouble for doing the first thing. If I did the second thing, I would be absolutely banned from journalism forever. And even if I didn't irrevocably distort the world's fourth-biggest democracy in the process.

Tradução googlística:

Fico feliz que alguém tenha dito isso - a nomeação de Sérgio Moro como Super Ministro da Justiça é literalmente, em si mesma, corrupção

Sérgio Moro quebrou a lei como juiz e depois se beneficiou diretamente dos resultados de sua quebra de lei. Há uma palavra para isso e é corrupção.

Esse é o jeito certo de falar sobre Sérgio Moro

A título de explicação para os não-brasileiros: Sérgio Moro desrespeitou as regras, violou a lei, enquanto perseguia implacavelmente suas investigações. Como juiz, muitas pessoas deram a ele um passe ("carta branca")  (incluindo, talvez especialmente, a mídia internacional) como um guerreiro anticorrupção "cruzado"... ("cruzado da luta contra a corrupção")

Então, quando ele aceitou uma posição enorme no governo de Bolsonaro (apesar de suas promessas anteriores de nunca fazer algo assim), isso muda toda a trajetória. Você não precisa provar que ele queria esse benefício ou planejou, simplesmente que ele conseguiu. Isso é óbvio em muitos países.

Como jornalista de jornal, você nunca recebe presentes (nem mesmo um café) de alguém sobre quem está escrevendo. Isso é simplesmente conflito de interesses. Mas, se eu cometer um erro, ou mentir, e isso beneficiar alguém sobre quem estou escrevendo, ENTÃO receber um grande presente depois, então uau. É muito pior.

Eu ficaria em apuros por fazer a primeira coisa. Se fizesse a segunda coisa, seria absolutamente banido do jornalismo para sempre. E mesmo que eu não tivesse distorcido irrevogavelmente a quarta maior democracia do mundo no processo.

Um comentário:

  1. Eu fico triste pelos tolos que acreditaram em todo este circo armado para desmoronar o Brasil. Henry Kissinger que já devia ter morrido e voltado para o inferno, bem o disse: "não permitiremos um novo Japão abaixo da linha do equador", ou seja, arrasaram com Argentina, Brasil e
    Chile. Perguntem dentro dos 58 milhões de eleitores dele, quem se lembra desta frase daquele miserável maldito.

    ResponderExcluir