domingo, 25 de novembro de 2018

Sem dinheiro eu nada seria


Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse dinheiro, eu seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine. 

E ainda que eu tivesse o dom da profecia e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que eu removesse montanhas, e não tivesse dinheiro, eu nada seria. 

E ainda que eu distribuísse todos os meus bens para alimentar os pobres, e ainda que entregasse meu corpo para ser queimado, e não tivesse dinheiro, nada disso me serviria. 

O dinheiro é sofredor, é benigno; o dinheiro não é invejoso; o dinheiro não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta de forma inconveniente, não busca seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta... 

Agora permanecem a fé, a esperança, o dinheiro, esses três; mas o maior deles é o dinheiro. 


I CORÍNTIOS 13 (Adaptado por George Orwell)

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