Relembrando traços que Leandro Konder identifica para conceituar o fascismo: faz parte de uma direita pragmática, radical, defensora de lucro privado, mistificadora, repressora, reacionária, conservadora, imune a teorias capazes de criticar a prática política.
A esses atributos, acrescenta a cereja do bolo, o valor supremo, o seu mito: a pátria. Escreveu Mussolini em Opera Omnia: "Criamos o nosso mito. O mito é uma fé, é uma paixão. Não é preciso que seja uma realidade. O nosso mito é a nação, o nosso mito é a grandeza da nação".
No pós-guerra, Mussolini assume um discurso de que só havia uma luta na Itália, a luta entre a nação e a antinação. "Processava-se uma absorção do social pelo nacional", anota Leandro Konder.
"A fórmula veio a se tornar um dos princípios básicos do fascismo e logo adquiriu notável influência internacional. Hitler adotou-a e radicalizou-a, sustentando, já em 1922, que nacional e social eram conceitos idênticos".
"Apesar de sua fragilidade intrínseca, o mito fascista da nação mostrou-se eficiente. Brandindo-o exaltadamente, ele conseguiu recrutar adeptos em todas as classes sociais, inclusive nas que nada teriam a lucrar com a sua política".
No pós-guerra, Mussolini assume um discurso de que só havia uma luta na Itália, a luta entre a nação e a antinação. "Processava-se uma absorção do social pelo nacional", anota Leandro Konder.
"A fórmula veio a se tornar um dos princípios básicos do fascismo e logo adquiriu notável influência internacional. Hitler adotou-a e radicalizou-a, sustentando, já em 1922, que nacional e social eram conceitos idênticos".
"Apesar de sua fragilidade intrínseca, o mito fascista da nação mostrou-se eficiente. Brandindo-o exaltadamente, ele conseguiu recrutar adeptos em todas as classes sociais, inclusive nas que nada teriam a lucrar com a sua política".
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