A lógica por detrás destes
levantes, como na chamada primavera árabe, na maioria das vezes, está
diretamente relacionada com os interesses estratégicos de Washington. Que tem
atuado diretamente no sentido de desestabilizar países, dentro da estratégica de
dividir para melhor dominar e como aconteceu recentemente na Bolívia. O que
parece cada vez mais evidente é que Pequim não terá vida fácil porque, como
aconteceu como a Rússia na Chechênia ou como aconteceu nas manifestações de
2013 no Brasil, revoltas legítimas são canalizadas para desestabilização de
governos pela criação do caos. E, naturalmente, sem o menor interesse em criar
alternativas mais democráticas aos governos existentes e externas à lógica do
imperialismo de turno. Muito pelo contrário, em geral o que se instala como
alternativa de poder é a volta pura e simples das oligarquias, a vassalagem
completa a serviço de Washington ou o caos completo nos casos da Síria tomada
pelo Estado Islâmico e a guerra fratricida na Somália, no Sudão ou na Líbia.
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