domingo, 23 de agosto de 2020

Os bons moços do PSDB, do judiciário e da mídia

 

Claudio Guedes
 
“OS BONS MOÇOS”
“Desde que passou de senador a deputado, para que seus processos saíssem de Brasília rumo à sua Minas, Aécio Neves não cessa de receber benesses.

Agora é o desaparecimento de delações premiadas integrantes dos seus processos, que por isso param... na Justiça (sic) de Minas.

O que importa é poder usufruir bem, com sua vocação de playboy, os milhões que extorquiu por aí com a irmã. Enquanto Geraldo Alckmin e José Serra seguem suas vidas discretas e bem providas. Aos bons moços do PSDB correspondem bons moços no Ministério Público e nos tribunais.”

Texto de autoria do decano do jornalismo nacional, Janio de Freitas, um jornalista digno na cada dia mais indigna Folha de S. Paulo, publicado neste 23/8. 
Os falsos vestais do PSDB, os corruptos políticos que comandaram o início da desagregação nacional com a farsa do impeachment da presidente eleita pela maioria em 2014. Políticos que sempre contaram não apenas com a proteção do sistema de justiça, mas com a complacência da grande imprensa, dos grandes jornais, que só passaram a denunciá-los quando seus crimes tornaram o encobrimento tarefa muito difícil.

A Folha entre eles. Um jornal com direção oportunista, controladores desde sempre com um olho na direção que o “vento sopra”. Um jornal que apoiou veladamente a eleição do truculento Bolsonaro e só se voltou contra ele quando atacado diretamente pelo presidente e quando teve uma das suas boas jornalistas, das poucas que lá sobraram, difamada pelo misógino e mau-caráter ex-militar. 

O editorial de ontem, que associa de forma grotesca Jair Bolsonaro à ex-presidente Dilma Rousseff, provavelmente produto da mente do vivaldino atual controlador do Grupo Folha, Luís Frias, é de uma sordidez e de um oportunismo impressionantes.

São outros exemplos de “bons moços” um punhado de jornalistas (sic) desta geração formada pelos Frias onde, raras exceções, a ignorância, a superficialidade e a leviandade predominam. São os “camisas amarelas” deste Brasil bestificado, um país hoje comandado pela família corrupta de Jair Bolsonaro e sua corte de destruidores do futuro: Guedes, Salles, Araújo, Damares et caterva.

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