Os Bolsonaro dão medalha para pistoleiro da milícia. Pegam dinheiro do Queiroz, gerente da boca de rachadinha da família e agregado da milícia. São amigões de neonazista ladrão, o Bannon. Fazem política com presidiários do centrão, o que é estelionato eleitoral.
O rei não está nu, está coberto de sujeira. Isso tudo já é velho e sabido, assim como é óbvia a normalização contínua de Bolsonaro e sequelas, pelas elites em particular. Mais importante agora é definir nossa espécie de colaboracionismo e o efeito que isso tem na vida do país.
Como o rebaixamento sórdido e autoritário dos padrões de convivência política e social altera a cultura e as instituições de modo duradouro? Que elementos circunstanciais e estruturais de uma sociedade permitem a convivência “normal” com algo como os Bolsonaro e o bolsonarismo?
A gente fala muito disso e a pergunta também é velha desde os 1940. Mas pensa pouco, de modo organizado, o nosso caso específico de barbárie. Para começar, não pensa o fato de tanta gente estar acostumada ao ambiente de cafajestagem geral, de modos, costumes, política, ideias.
O Brasil se revelou ainda mais um país especialmente cafajeste, do discurso presidencial pontuados por “porras”, da reunião ministerial sórdida, do à vontade em geral de gente sem limite para seu individualismo mesquinho, grosseiro, mal lido, mal educado, esganado e violento
É uma grossura disseminada, estrutural, um individualismo tosco e sem limite que é tido como “informalidade”, e não apenas no bolsonarismo, é bom notar.
Precisamos pensar mais em tudo isso, até para tentar descobrir alguma vacina. Imunidade, pelo jeito, não temos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário