terça-feira, 13 de outubro de 2020

O mundo só respeita quem coloca o míssil na mesa


Leonardo Valente

Vocês repararam que hoje se fala muito menos em Coreia do Norte, que a fustigação anda em baixa?

Pois o motivo é este aí da foto. O bichinho em cima de um caminhão de onze eixos, segundo analistas militares, é um míssil intercontinental de respeito, desses que realmente podem atingir Londres, Nova York ou Brasília. Parece que não foi testado, mas tem serviço de inteligência afirmando que é dos bons. É multi-ogiva, pode acertar diferentes alvos com ogivas que fazem a bomba de Hiroshima, responsável por uma das maiores atrocidades da Humanidade, parecer um estalinho.

Produzir ogivas nucleares não é complicado para muitas nações, entre elas o Brasil e a Coreia do Norte. Complicado mesmo é produzir mísseis capazes de levá-las por longas distâncias. Essa é a grande preocupação das potências. Por que vocês acham que os EUA meteram a mão na nossa base de Alcântara e fizeram de tudo (cala-te boca) para destruírem nosso programa espacial? Porque quem produz foguetes para lançar satélites consegue produzir mísseis intercontinentais. Simples assim.

Pois tudo indica que a Coreia do Norte já tem um para chamar de seu. Muda o xadrez regional, muda o xadrez global, reunificação nem pensar, o Kim agora é parça e o clube o espera com charuto e uísque. E o mundo percebe que só se respeita quem coloca o míssil na mesa. Perigoso isso.

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