domingo, 28 de fevereiro de 2021

Folha de S. Paulo defende publicação de fake news com informações que podem causar mortes em nome da "liberdade"

Mas vale qualquer coisa na publicidade? Sobre o assunto, o diretor comercial da Folha, Marcelo Benez, diz que o jornal defende a "liberdade de expressão comercial", segundo a qual todos que têm uma mensagem a ser divulgada têm o direito de fazê-lo, desde que ela não viole a lei.

"O anúncio em questão pode estar errado do ponto de vista científico, mas não quebra nenhuma lei". O jornal, afirma Benez, respeita rigorosamente a separação entre Redação e Publicidade, garantindo independência às áreas.

Mas e quando o anúncio prejudica a imagem da Redação?

Não é razoável esperar que o jornal confirme a veracidade de todo anúncio que publica —mandamento que rege a notícia. Isso porque a publicidade lida também com a fantasia.

Flavia Lima

ombudsman@grupofolha.com.br


Só a Folha tem Flávia Lima para dizer ao jornal, nas suas próprias páginas, que "liberdade de expressão comercial" para disseminar, em plena pandemia, anti-ciência que mata, não tem nada a ver com liberdade de imprensa, nem com qualquer noção de liberdade.

Conrado Hubner

    Luiz Frias

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