Existem canalhas no mundo. Nós, e tanto iguais a nós, com mais de seis décadas de vida sabemos muito bem disso. Fomos, por mais que buscássemos estar cercados de virtuosos e generosos, obrigados muitas vezes a conviver com eles: degenerados, estúpidos, canalhas em síntese.
Mas existe Bolsonaro.
Um canalha singular, ímpar na canalhice.
O país atravessando uma pandemia cruel, brutal, que ceifa, no momento, mais de 1.500 pessoas por dia, que já levou a óbito mais de 251 mil brasileiros, e ele, com as prerrogativas e benesses do cargo incentiva o NÃO uso da máscara e promove aglomerações com centenas de pessoas em eventos públicos que poderiam e deveriam ser adiados.
Os sistemas hospitalares no Amazonas, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (estes três últimos estados não por coincidência onde o presidente possui mais seguidores) em colapso. E na mesma direção vai a Bahia e São Paulo. Fora centenas de municípios já sem vagas para atendimentos em UTIs.
A canalhice do presidente da República do Brasil desafia qualquer parâmetro. Espero que venha a ser, no futuro breve, um caso a ser julgado por uma Corte Internacional de Direitos Humanos.
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