Sete dos dez dias com mais mortes no país ocorreram em 2021; dia também registrou recorde de média móvel de óbitos
Um ano depois do primeiro caso de Covid-19, o Brasil registrou o maior número de óbitos pela doença em 24 horas em toda a pandemia. Nesta quinta-feira (25), foram registradas 1.582 mortes de brasileiros pela Covid. Com expansão da doença em diversos locais, os dados apontam que o país vive o pior momento da pandemia.
O recorde anterior de mortes (1.554) tinha ocorrido em 29 de julho do ano passado, seguido por 4 de junho, com 1.470 óbitos. O ranking, porém, já é dominado por 2021. Sete dos dez dias com mais mortes na pandemia ocorreram em 2021.
Com as mortes registradas nesta quinta, o país chegou 251.661 óbitos.
A média móvel de mortes pela Covid foi recorde, pelo segundo dia consecutivo. O valor chegou a 1.150, nesta quinta, com crescimento de 7% em relação ao dado de 14 dias atrás, o que representa uma situação de estabilidade. Na quarta, o valor era de 1.129. Essa média é recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.
O país também completa 36 dias seguidos de média móvel acima de 1.000.
Além do elevado número de mortes, o Brasil também registrou 67.878 casos de Covid. Com isso, o país soma 10.393.886 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia.
Foram aplicadas no total 8.088.918 doses de vacina (6.338.137 da primeira dose e 1.750.781 da segunda dose), de acordo com as informações disponibilizadas pelas secretarias de Saúde. Nesta quinta, foram 158.237 primeiras doses e 166.212 segundas.
As vacinas disponíveis no Brasil são a Coronavac, do Butantan em parceria com a farmacêutica Sinovac, e a Covishield, imunizante da Fiocruz desenvolvido pela parceria entre a Universidade de Oxford e a AstraZeneca.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.
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