O valentão da presidência peitou a Pfizer e não aceitou suas condições e não teremos essa vacina e seguem morrendo mais de mil pessoas por dia e o vírus sofrendo mutações.
O valentão da presidência resolveu peitar o mercado e a bolsa derreteu. O valentão da presidência sabe que foi eleito pelo Mercado e para o Mercado, e poderia ter contornado a questão do controle de preços através de algum tipo de conciliação e negociação. Mas o valentão da presidência não trabalha com conciliação, só com conflito.
E por que o valentão da presidência age assim? Só vejo duas explicações, ambas complementares. Primeiro, porque ele é muito burro. É de uma burrice atroz, sólida, que o impede de arrumar soluções. Segundo, porque além de muito burro, ele é o pior tipo de burro, é o burro com autoconfiança. O suficiente para morder a mão que o alimenta. E de onde vem essa autoconfiança? Bem, burrice costuma ser um ótimo combustível para autoconfiança, mas ele ainda tem outro, o lastro dado pelos valentões do Exército.
E é aí que a gente se fode. Pois os valentões do Exército são igualmente burros. De uma burrice sólida e autoconfiante.
Essa burrice não é, todavia, aleatória. Tem objetivo claro: destruição e morte.
E se você acha que vai ser divertida a guerra entre o Exército e o Mercado, está enganado. Esses nossos inimigos não vão destruir um ao outro. Vão destruir você e eu.
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