Os diálogos da Vaza Jato encaminhados hoje pela defesa de Lula ao Supremo mostram que a Polícia Federal lavrou termo de depoimento de uma testemunha sem que ela tivesse sido ouvida.
Os procuradores perceberam a mancada e discutiam um jeito de repará-la sem pegar mal para a delegada.
A delegada é a Erika Marena, a dileta de Sérgio Moro - aquela que carrega na consciência a morte do reitor da UFSC, Luiz Carlos Cancellier.
Dallagnol e Moro já devem estar tuitando que não há nada de errado, mas não precisa ter um diploma de Direito - bastam dois neurônios não excessivamente avariados - para ver a gravidade da coisa.
Fica evidente que a conspiração de policiais, promotores e juízes estava pronta a forjar quaisquer elementos que contribuíssem para gerar as condenações desejadas. Fica evidente que os depoimentos eram obra não das testemunhas, mas dos conspiradores.
A cada dia que passa, fica mais difícil para o STF conciliar sua nova roupagem de "baluarte da democracia" com a demora em anular as condenações improcedentes e punir os envolvidos na trama.
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