Daí que ontem o Le Monde publicou extensa matéria sobre a Lava-Jato ter sido um títere dos EUA para minar a influência geopolítica do Brasil. Matéria essa que, claro, só repercutiu nos veículos progressistas.
Daí que hoje o Merval ataca o grupo Prerrogativas, defende Moro e praticamente implora para que o STF volte a deixar Lula inelegível, endossando a manobra de Fachin, como se fosse normal um juiz do Supremo fazer manobras para tirar um candidato do páreo.
Daí que ninguém sabe exatamente o que liga o primeiro ao segundo parágrafo deste post. O que exatamente estabelece a relação de causa e consequência. O que leva determinados membros da mídia e do judiciário a se manterem tão firmes num abraço dos afogados a uma operação que já foi exposta da forma mais clara possível como uma manobra estadunidense, que atendeu tão somente aos interesses daquele país e levou o Brasil à bancarrota e ao fascismo?
Teimosia? Dinheiro? Ideologia? Ódio de classes? Ameaças?
Nesta quarta, o plenário do STF vai encarar a decisão de Fachin sobre Curitiba não ter foro pra julgar Lula. Oficialmente, o pleno não iria deliberar sobre a decisão da segunda turma no quesito suspeição de Moro. Mas em entrevista na última sexta, Fachin disse que é possível que o faça. Juntando Aha uhu Fachin com Dias Piores, in Fux we trust, Barrosa, Conká, Maricona Aurélio, já temo pelo pior.
No mesmo dia, o plenário irá votar se mantém as decisões sobre abertura de templos na pandemia e a CPI do genocídio.
O caso da abertura de templos foi uma bomba suicida colocada contra o STF pelo genocida e Conká. Sabiam que iam perder, mas sabiam que com essa derrota desgastariam ainda mais o STF junto aos apoiadores do fascismo neopentecostal - uma cultura importada dos EUA e que só a eles interessa.
A CPI do genocídio, por sua vez, é uma das duas únicas coisas no horizonte que ameaçam o projeto absolutista do tirano genocida, que a esta altura tem no fascismo neopentecostal sua base mais forte. A outra é Lula.
Quarta-feira, portanto, o STF vai decidir se entrega de vez o Brasil para a cadela do fascismo. Se o fizer, ironia, suas próprias cabeças vão rolar. Se não der, ironia, estarão descontentando os poderes do primeiro parágrafo.
É muita decisão importante nas mãos de figuras tão rasas.
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