quarta-feira, 14 de abril de 2021

STF e Lava Jato elegeram o genocida



O ministro Ricardo Lewandowski vai ao ponto que interessa. Quando se trata de Lula, o Supremo tem um critério diferente do que usa para outros réus. Numa democracia, isso é autoritário e ilegal. Ele está certo.

Lewandowski lembra o que aconteceu em abril de 2018. Cármen Lúcia, na presidência do STF, manipulou a pauta e resolveu julgar o habeas corpus de Lula antes de ação de repercussão geral. Se tivesse julgado a ação, Lula não teria passado 580 dias na prisão na prisão.

Ela agiu para ficar bem na foto do tribunal da opinião pública e deu forte contribuição à eleição de Bolsonaro. Isso é História. Nunca vamos saber se o genocida teria ganho a eleição se Lula estivesse na cédula eleitoral. Mas sabemos que o STF e a Lava Jato ajudaram Bolsonaro.

Importante que, uma vez empossados, os ministros julguem de acordo com a Constituição. Devem mesmo abrir mão de preferências eleitorais. Seria bom também terem coragem para contrariar a opinião pública. A História do Brasil poderia ter sido diferente, diz, com razão, Lewandowski.

Kennedy Alencar

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