Leandro Fortes
Moro sabia que, perguntado pelo caixa 2 de Onyx Lorenzoni, não teria outra saída senão recorrer a um absurdo: dizer que, como o réu confesso pediu desculpas pelo crime, está tudo bem.
O fato é que Moro acostumou-se a fazer e dizer absurdos sem nenhum constrangimento porque estava - e ainda está - no centro de toda a movimentação política, judicial e midiática que tirou o PT do poder e reintegrou o Brasil ao neocolonialismo vigente na América Latina.
Ao relevar um crime apenas para manter a conveniência de se abrigar em um governo de tintas fascistas, Moro cospe e debocha na cara da Justiça, mas mantém a fleuma.
Sabe que nada estará perdido enquanto for aplaudido por ditos jornalistas, em entrevistas coletivas.
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