sábado, 23 de maio de 2020

Diário da milícia de Rio das Pedras


Diário do Bolso

Porr*, que put* bost* de merd*, Diário! Todo mundo viu o vídeo da reunião.

A esquerdalha adorou e uns crentes não vão gostar muito, porque eu falei palavrão pra c*r*lho. Pelo menos a minha turma vai bater palma, porque eu gritei, falei que eu que mando e disse um monte de put*ria.

Aliás, eu falei 29 palavrões. Foram 4 put*ri*s, 7 bst*s, 8 porr*s, 5 merd*s, 2 filho da put*, 2 put* que pariu e 1 “foder”.

Se bem que o “foder” é que foi o único problema, porque estava na frase “Eu não vou esperar foder a minha família toda, de sacanagem, ou amigos meus. Por que eu não posso trocar alguém? Vai trocar! Se não puder trocar, troca o chefe dele! Não pode trocar o chefe dele? Troca o ministro!”

Ficou na cara que eu queria a troca da PF e estava ameaçando o Moro. Mas tenho certeza que o Aras vai dar um jeito de dizer que “não se pode afirmar com certeza que o presidente se referia a uma interferência na Polícia Federal”. Mesmo que eu tenha dito: “Eu tenho o poder e vou interferir. Vou interferir e ponto final, pô!”.

O Aras é chapa. Veio escondido no banco de trás de um carro para falar comigo antes de ser escolhido pra PGR. Esse aí não vai botar a trosoba na minha hemorroida.

O chato é que uns ministros também foram pegos numas coisas aí.

O Weintraub disse que botava os vagabundos dos juízes do STF na cadeia.

O Ricardo Salles falou que a gente tinha que “aproveitar” que a imprensa estava distraída com a pandemia pra “ir passando a boiada” da desregulamentação. O pessoal do agronegócio deve ter gostado dessa.

O Marcelo Álvaro falou dos cassinos que ele tá querendo emplacar (que vão ser ótimos pra lavagem de dinheiro).

A Damares, sempre doidaça, falou em aborto, em ciganos, em assassinato de índio e disse que vai prender governadores e prefeitos. Não deu pra entender nada, mas ela é sempre divertida.

O Guedes falou que tem que privatizar a porr* do Banco do Brasil, e o Rubem Novaes, presidente do BB, fez cara de quem gostou da ideia. Mas eu avisei que só em 2023, depois da minha reeleição.

O Teich falou rapidinho da tal da covid, que a gente não podia perder tempo com coisa sem importância.

E o Pedro Guimarães, da Caixa Econômica Federal, contou um monte de coisa interessante: disse que pegava as 15 armas dele e ia pra cima da polícia se tentassem prender a sua filha, chamou home office de frescurada e falou que a Band foi lá pedir dinheiro.

Bom, eu ainda chamei o Dória e o Arthur Virgílio de bost*s, o Witzel de estrume, ameacei de golpe dizendo que “se precisar nossas Forças Armadas vão saber cumprir seu papel”, e falei que todo mundo tem que ter arma, porque aí não ia ter um bost* de um prefeito fazendo um decreto e deixando as pessoas dentro de casa. Se todo mundo tiver arma, todo mundo vai pra rua e pronto.

Enfim, é como eu sempre digo, Diário: “Conhecereis a porr* da verdade, e ela estará cheia de put*ri*.”

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