A Folha faz editorial demandando a demissão de Salles, por motivos pra lá de óbvios. O editorial apela à razão de Bolsonaro, desse novo Bolsonaro que eles acreditam ter criado razão, o que tem medo de filho ser preso, que abraça o Toffs e escolhe candidato do centrão pro STF.
Apelar à razão de um velho imundo que elogia torturador e faz piada que naturaliza sexo com crianças de seis anos é, por si só, uma imundície. Já acreditar que o responsável pelo ecocídio que vivemos é o Salles e não seu chefe, cujo incrível plano de vida é acabar com tudo acima do solo pra escavar nióbio e vender bijuteria, seria ingênuo não fosse desonestidade intelectual. Querem convencer o velho imundo a varrer um pouco do fogo para debaixo do tapete para agradar a ala do agropop que teme perda de contratos com a UE. Mas sabem que, se Bolsonaro ficar, a destruição seguirá igual. A demissão de Salles seria um ato de marketing que daria mais força a esse novo Bolsonaro, o que abraça o Toffs, para seguir igual.
Entre um recuo e outro, Bolsonaro segue intocável. É o novo Fernando Henrique Cardoso. Sai Sorbonne e entra Rio das Pedras. Mas o projeto entreguista necroliberal de aniquilação total do Brasil segue como pensamento único.
E lamento dizer que, depois de ver o vídeo de véio imundo da Havan transformando a abertura de uma filial em culto religioso, estou convencido de que merecemos.
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