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segunda-feira, 19 de abril de 2021

O desastre do neoliberalismo no Brasil

terça-feira, 16 de março de 2021

Novos nomes


Com cinco anos de neoliberalismo retomado no Brasil, os ministérios da República poderiam mudar de  nome para ministério da doença, da pobreza, da deseducação, do desemprego, de decrescimento econômico, do isolamento internacional e por aí vai...

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

O Brasil abaixo de todos


Feitiço contra feiticeiro revelado pelo continuado agravamento da situação fiscal com o golpe de 2016 que concedeu dominância ao receituário neoliberal. O risco de calote da dívida interna começou a aparecer. Só a rolagem do endividamento público em 2021 equivale a 18,5% do PIB.

Regressão produtiva no Brasil combina com padrão de consumo de ricos dependente da importação. Enquanto cai a produção industrial, a receita da produção primária crescer, sendo 36% na mineração acompanhada do aumento da demanda de bens de luxo nas áreas do agronegócio em 2020.

A destruição da indústria brasileira, acelerada pelo lavajatismo, cujo encolhimento em mais 4,5% em 2020 tornou o poder agrário crescente, com maior bancada no parlamento e mídia comercial a propalar o arcadismo do agro é pop. Quanta pequenez da elite que desistiu do Brasil.

Marcio Pochmann

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Brasil atrás de todos

Com base no que está em curso em janeiro de 2021, o PIB do 1° trimestre deverá ser novamente negativo. A piora  na pandemia e fim do auxílio emergencial derrubam a ilusão neoliberal e confirma a via do decrescimento seguida pelo Brasil desde a segunda metade da década de 2010.

Pandemia em 2020 consagrou a China com o principal destino dos investimentos mundiais, deixando os EUA para trás. Na América Latina, enquanto o México perdeu 10% dos investimentos externos diretos, segundo a ONU, o Brasil houve queda muito mais grave, com perda na ordem de 50%.

Brasil acima de todos

Marcio Pochmann

Brasil segue liderando os últimos. Israel detém 2/5 da população vacinada na primeira dose, Emirados Árabes 25%, Reino Unido 10%, Estados Unidos 6%, Alemanha 2%, Rússia 0,7% e Argentina 0,6%. Já o Brasil quase chega a 0.3% da população vacinada.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

O mundo em que vivemos

Cada vez mais, o capitalismo se revela para poucos. Os riquíssimos, que equivalem a 0,1% da população mundial, detém 1/4 da riqueza global, enquanto os super ricos, que respondem por 1% das famílias, ficam 43% da riqueza e os ricos, que são 10% das famílias, capturam 81%.

Relatório do banco Credit Suisse em 2020 revela que bilhões de pessoas não têm riqueza líquida nenhuma e que 50% da população mundial detém apenas 1% da riqueza global. Para esse banco, o capitalismo atual é sinônimo de riqueza injusta e desigualdade durável.

Marcio Pochmann

segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Pesquisa eleitoral não é ciência, empresas ganham dinheiro manipulando interesses

Pesquisas quase de boca de urna: todas erradas e fora de qualquer margem de erro


Para refletir sobre o papel dos institutos de pesquisa no processo eleitoral brasileiro. Operam com metodologia questionável, no mínimo. Sem transparência e autocrítica.

terça-feira, 24 de novembro de 2020

A democracia representativa que não representa ninguém

Porto Alegre, Curitiba e Campinas foram as grandes cidades com maiores abstenções eleitorais. No caso de Campinas, com 31% dos eleitores ausentes, superou a somatória dos votos dos dois candidatos que passaram para o segundo turno. Algo estranho na democracia representativa.

Marcio Pochmann


segunda-feira, 9 de novembro de 2020

PIB do Brasil cresce como rabo de cavalo


Em 2002, o PIB de US$0,5 tri era o 12° maior do mundo. Em 2015, após 13 anos de PT, o PIB de US$1,8tri (3,6 x maior que 2002) foi o 8° maior do mundo. Na volta do neoliberalismo, o PIB de US$1,4 tri em 2020 (quase 1/4 menor que 2015) faz o Brasil retroceder a 12° posição mundial.

sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Nem o mercado financeiro acredita em Jegues e Bozo


Neoliberais em crise no governo Bolsonaro. Nem mesmo o mercado financeiro acredita neles,  reforçando a fuga recorde de capitais do Brasil. De janeiro a setembro de 2020, R$88 bilhões saíram do país, o dobro do verificado no mesmo período do ano passado.


terça-feira, 29 de setembro de 2020

Enfim, a coerência


Governo Bolsonaro segue coerente com a fala premonitória do seu líder supremo que expressou quando estava na sede mundial da colônia a que se esmera por transformar o Brasil: "Nós temos é que desconstruir muita coisa."

Bolsonaro e políticos do centrão jogam novo "boi de piranha" ao congresso para mudar a condução da economia atolada na crise. O 1° foi o projeto de orçamento em agosto para "inglês ver" e agora o 2° com mudanças estapafúrdias a anular leis. Deseja outro orçamento de guerra em 2021.

Com o maior déficit público da história da República, Bolsonaro que se elegeu contrário a "gastança petista", ampliou a despesa sem receita para proteger ricos e poderosos a tal ponto do Estado comprometer soma total de recursos equivalentes a 51% do PIB.Os neoliberais nada dizem.

Marcio Pochmann

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Golpe escravagista neoliberal transforma o Brasil num fazendão

Capitalismo segue em declínio no Brasil. Os últimos 40 anos registram 2 décadas perdidas para a economia nacional com longa estagnação da renda por habitante. E têm aqueles que acreditam que podem interromper a sangria desatada com projetos de capitalismo bonzinho.  Conta outra.

Turquia, Espanha, Rússia, Taiwan México, Indonésia que tinham indústrias de transformação inferior a brasileira em 2010 superaram o Brasil nem 2019. Brasil cresce como rabo de cavalo, para baixo. E dá-lhe "vocação agrícola", cada vez mais dependente do latifúndio exportador.

Na década perdida para a economia nacional, o Brasil que representava 2,1% da indústria de transformação do mundo em 2010 declinou para 1,2% em 2019. Queda de 43% que derrubou o país da 10° indústria mais importante do mundo, em 2010, para a 16°, em 2019. Parabéns neoliberalismo!

Brasil de Bolsonaro aprofunda a máxima do subdesenvolvimento. Crescem os ricos sem a riqueza do país aumentar. Em 2020, o PIB deve cair cerca de 7%, mas o número de bilionários já subiu 16% e a soma da fortuna aumentou 33%. Para cada queda de 1% no PIB, as fortunas crescem 4,7%.

Pela revista Forbes especializada em ricos, os 238 bilionários no Brasil detém cerca de 1/4 do PIB do país. Plutocracia  é o nome que se dá para o governo dos ricos de um país.

No modelo fazendão em curso no Brasil avança o desmatamento, o agrotóxico, a queimada, o desemprego e a violência sob o comando do receituário neoliberal.

Marcio Pochmann

terça-feira, 18 de agosto de 2020

Classe média proprietária chegando ao fim

Dos 23 mil bares e restaurantes instalados na capital paulista, mais da metade (12 mil) fechou, segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes. Classe média proprietária dizendo adeus.

Marcio Pochmann

sexta-feira, 20 de março de 2020

Ministro anuncia colapso e caos para o fim de abril

Marcio Pochmann 
Ministro da saúde de Bolsonaro antecipa que até o final de abril, o sistema de saúde  colapsará. Ou seja, o neoliberalismo derreteu e se o governo não ousar com novas políticas de atendimento à base da pirâmide social, o saque se generalizará. Aqui não é Itália ou Suíça.

Mandetta diz que curva de transmissão do coronavírus só terá queda brusca em setembro


O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou nesta sexta-feira (20) que a curva de transmissão do novo coronavírus no Brasil só deve apresentar "queda profunda" em setembro.

A declaração foi dada por Mandetta durante videoconferência do presidente Jair Bolsonaro com empresários.

"São Paulo está fazendo o início do seu redemoinho [de transmissão]. A gente imagina que ela vai pegar velocidade e subir nas próximas semanas, 10 dias. A gente deve entrar em abril e iniciar a subida rápida, isso vai durar os meses de abril, maio, junho, quando ela vai começar a ter uma tendência de desaceleração. O mês de julho deve começar o platô. Em agosto o platô vai começar a mostrar tendência de queda e aí a queda em setembro é profunda, tal qual a de março na China", concluiu.

Ainda segundo o ministro, pelas projeções atuais o sistema brasileiro de saúde entraria em colapso no próximo mês.

"Temos um sistema de saúde presente. Conseguimos amenizar o atendimento, temos um tempo para ganhar. Temos aí 30 dias para que a gente resista razoavelmente bem, com muitos casos, dependendo da dinâmica da sociedade. Mas claramente em final de abril nosso sistema entra em colapso."

"O que é um colapso? Às vezes as pessoas confundem colapso com sistemas caóticos, críticos, onde você vê aquelas cenas, pessoas nas macas. O colapso é quando você pode ter o dinheiro, pode ter o plano de saúde, pode ter a ordem judicial, mas simplesmente não há o sistema para você entrar." Segundo Mandetta, é este o cenário que a Itália está vivendo hoje. Ele destacou que se trata de um país de primeiro mundo. "Não tem onde entrar [no sistema de saúde]."

sábado, 16 de março de 2019

O paraíso do rentismo

Marcio Pochmann

No paraíso do rentismo, o Brasil assiste ao derretimento de sua indústria de transformação ao mesmo tempo em que depende da importação de manufaturas (83% das compras externas) e das exportações de produtos primários (mais de 50% das vendas externas são de  commodities).

Exemplo da adesão de empresários ao rentismo vem do grupo Globo, cujo balanço indica o quanto o seu lucro líquido depende das receitas financeiras que saltaram de 32,5%, em 2017, para 77,5%, em 2018.Só o receituário neoliberal para sustentar o rentismo e contar com apoio da mídia.

Com os rentistas no poder e os neoliberais no governo, não há conserto de uma crise herdada, somente a gerência da crise que eles próprios criaram. Sem crescimento econômico, não há maior produção, nem emprego decente. A arrecadação fiscal não cresce, piora com cortes de despesas.

domingo, 10 de março de 2019

Não vai durar


Não pode ter vida longa um governo formado por time profissional de plagiadores, agentes da CIA, incompetentes, despreparados, mentirosos tradicionais e entreguistas ao capital estrangeiro. Mesmo a mídia submissa e defensora de interesses comercial e financeiro parece ter limites.

Marcio Pochmann

domingo, 3 de março de 2019

Volta ao século XIX


Após liberar tarifas à importação de manufatura que líquida o que resta da industrialização e lançar MP que asfixia o acesso ao financiamento dos sindicatos, o governo Bolsonaro liga a luz verde para a venda de terras ao capital estrangeiro. Pior que a lei de terras de 1850.

De volta ao passado em que reinava a ignorância e a exclusão de renda, gênero e raça. A ação antifraude nas universidades federais já impede matrícula de aprovados por cotas, parece com a Lava Jato que destruiu empresas e empregos nos setores naval, construção e petróleo e gás.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Bolsonaro quer transferir a Previdência do INSS para os bancos

Marcio Pochmann

Bolsonaro apresenta proposta que radicaliza a anterior de Temer para destruir o sistema público de aposentadoria e pensão.Também exclui militares, trata igualmente desiguais e ilude com o mote de enfrentar privilégios e garantir a solvência futura. Ou seja, piora o que já era ruim.

Radicalização da proposta de Bolsonaro frente a de Temer aponta para a maior desproteção social, especialmente na base da pirâmide social, com cortes em benefícios a trabalhadores rurais e pobres em geral, ocultada pela ideia de contribuição progressiva na renda de ocupados.

Para o governo Bolsonaro, a palavra reforma não significa melhorar ou  aprimorar, mas excluir, pois sua proposta para o sistema público de aposentadoria e pensão visa destruir o que resta da política atual de proteção social estabelecida na Constituição Federal de 1988.

Com a "nova previdência" de Bolsonaro será preciso rezar para não perder por morte a/o esposo/a ou ficar sem capacidade de trabalhar, pois a pensão cai para 60% se tiver acumulado 20 anos de contribuição. 100% da pensão se a família tiver 5 filhos menores ou em algumas doenças.

Como o objetivo maior parece ser o de inviabilizar o sistema público de aposentadoria e pensão para implantar o regime de capitalização, a "nova previdência" de Bolsonaro tende a se transferir dos postos de atendimento do INSS para o banco que, por acaso, vier a te aceitar.

Brasil pode regredir à República Velha (1889-1930), quando pobreza era caso de polícia num país agrário sem proteção social. Com a "nova previdência" proposta por Bolsonaro, o empobrecimento maior contaminará, para além dos idosos, a juventude na excludente sociedade de serviços.

No país em que 1 a cada 4 brasileiros procura por emprego e avança a substituição das ocupações repetitivas pelo progresso tecnológico, Bolsonaro propõe, a quase todos, trabalhar mais e ganhar menos, se ganhar, pela "nova" previdência". Uma visão do atraso como projeto de Brasil.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Mesmo com reformas neoliberais, economia não retomará crescimento

Marcio Pochmann

Diagnóstico errado domina a imprensa do neoliberalismo. Só fazer as reformas, que a economia volta a crescer sustentadamente. Ledo engano, pois o sentido das reformas que vêm sendo realizadas desde Temer, aponta para o esvaziamento do mercado interno. Sem demanda, não há retomada

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

"Torcer pelo pior" é uma impossibilidade lógica


De Milton Hatoum: "Eu não torço pelo pior, mas a equipe dele (Bolsonaro) é péssima, não tem nenhuma grandeza ética ou intelectual para governar o país. Pessoas já foram assassinadas e professores estão acuados por causa dessa loucura dessa Escola Sem Partido."