No paraíso do rentismo, o Brasil assiste ao derretimento de sua indústria de transformação ao mesmo tempo em que depende da importação de manufaturas (83% das compras externas) e das exportações de produtos primários (mais de 50% das vendas externas são de commodities).
Exemplo da adesão de empresários ao rentismo vem do grupo Globo, cujo balanço indica o quanto o seu lucro líquido depende das receitas financeiras que saltaram de 32,5%, em 2017, para 77,5%, em 2018.Só o receituário neoliberal para sustentar o rentismo e contar com apoio da mídia.
Com os rentistas no poder e os neoliberais no governo, não há conserto de uma crise herdada, somente a gerência da crise que eles próprios criaram. Sem crescimento econômico, não há maior produção, nem emprego decente. A arrecadação fiscal não cresce, piora com cortes de despesas.
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